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Série da drag queen Papona usa humor para falar de racismo e branquitude

Primeira temporada, com quatro episódios, retrata a vida durante o isolamento social provocado pela pandemia; ator Fagner Saraiva criou a personagem em 2006

Texto: Juca Guimarães I Edição: Nataly Simões I Imagem: Acervo Pessoal

papona serie drag queen

papona serie drag queen

19 de fevereiro de 2021

O ator Fagner Saraiva, 31 anos, dá corpo e voz à drag queen Papona desde 2006. A personagem é protagonista da websérie que usa a rotina do isolamento social durante a pandemia para tratar com bom humor temas sérios como racismo, branquitude, entre outras questões que geram polêmica.  

Nascido e criado em uma periferia do Mato Grosso do Sul e integrante da cia de teatro infantil Catappum!, Fagner usa a irreverência e a língua afiada da personagem Paponapia, mais conhecida como Papona, para questionar diversas nuances da luta antirracismo. “Comecei muito cedo a performar como drag. Hoje em dia temos uma construção de espaço para apresentar coisas novas. Dentro das artes, quando você se monta, você traz a fala de um monte de gente junto. Não é apenas uma montação, é a libertação das coisas que sofri na vida”, conta.

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O período de pandemia da Covid-19 foi de reencontro com a personagem criada em 2006. Dessa forma, o atovislumbrou uma nova perspectiva artística. “Na fase em que não tinha mais trabalho, eu resolvi fazer lives e passar um chapéu coletivo. Fiz por três meses, variando entrevistas, números de dublagem, textos como a Papona. E com um Instagram com poucos seguidores, cerca de 2 mil, consegui pagar o meu aluguel por três meses. Então percebi a força que ela tem. A força da reinvenção do povo preto”, lembra.

Das lives, surgiu a ideia da série de quatro episódios transmitidos pelo YouTube e pelo Instagram. “Sempre fui do teatro, essa coisa de rede social veio da pandemia. A montagem e a preparação demoravam seis horas, a minha casa virou um set”, aponta.

Em 2020, com a discussão sobre o racismo em ascensão na mídia mundial, o tema foi incorporado ao roteiro da série. “Foi um terror na vida de muitos pretos. O que saltou de branco perguntando se era preto ou não, o que saltou de gente preta não entendendo o lugar do colorismo”, disse.

A ideia da série não é dar respostas e o ator diz que não é o dono da verdade, mas tem a urgência de mostrar como essas dúvidas e questões impactam a população negra.

Confira AQUI os quatro primeiros episódios de Papona: a vida de uma drag em isolamento. O roteiro é do Fagner Saraiva, a direção e edição é de Bruno Sperança, e a fotografia é de Fredo Peixoto.

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