Cartazes, faixas e girassóis com imagens e o nome de Marielle Franco e Anderson Gomes estendidos em janelas, praças e passarelas para simbolizar a cobrança por respostas do assassinato da ex-vereadora e do motorista marcaram os dois anos do crime ainda sem solução.
Entre ações individuais e coletivas cadastradas no site do Instituto Marielle Franco, organização criada e liderada por familiares da ex-vereadora, o objetivo era ecoar os questionamentos: “Quem mandou matar Marielle Franco e por quê?”.
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No amanhecer de 14 de março, no Rio de Janeiro, o instituto estendeu pedidos por justiça em pontos simbólicos da cidade como a Avenida Brasil, em frente ao Complexo da Maré, onde Marielle nasceu e cresceu, e na Lapa, região onde aconteceu o assassinato da ex-vereadora e de seu motorista.
Nas redes sociais, além de manifestações publicadas com a hashtag #JustiçaPorMarielleEAnderson, personalidades negras e não-negras postaram fotos com a camiseta que traz a frase: “Eu também quero saber”, uma forma de exigir da Justiça respostas pelos responsáveis mandantes dos assassinatos.
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Mudanças de planos
O Instituto Marielle Franco planejou inicialmente eventos públicos para reunir milhares de pessoas na capital fluminense no sábado (14). Os atos precisaram ser cancelados devido à pandemia do coronavírus (Covid-19).
Em comunicado, o instituto afirmou que para evitar aglomerações quem se sentisse confortável poderia homenagear Marielle e Anderson por meio de cartazes, faixas e girassóis pendurados em diversos pontos. Mais de 250 pontos com ações foram contabilizados pela organização.
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