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Na periferia paulista, grafiteiras repintam muros para a Copa do Mundo feminina

10 de junho de 2019

Três artistas se juntaram para pintarem muros da Brasilândia, em São Paulo, em homenagens à seleção feminina de futebol, celebrando as mulheres no futebol

Texto / Letícia Fialho I Imagem / Divulgação I Edição / Lucas Veloso

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A Copa do Mundo feminina começou na última sexta-feira, 7, na França. Enquanto isso, na Brasilândia, zona norte, três grafiteiras se juntaram para dedicar alguns muros do bairro às jogadoras.

As pinturas começaram antes mesmo da seleção brasileira entrar em campo. Clara Leff, Afolego e Sarah Lorenk, foram as artistas responsáveis pelas obras.

Miraildes Maciel Mota, mais conhecida como Formiga, foi uma das retratadas na parede. A baiana, de 41 anos, está em sua sétima Copa do Mundo, além disso, se tornou a jogadora mais velha a marcar um gol na competição: 37 anos.

“Com a minha arte pretendo tirar a mulher desse lugar de objeto ou da imagem de deusa ou de qualquer coisa que tire a humanidade dela. Aqui eu quis representar isso. Que fosse uma mescla entre jogadora e torcedora”, explicou Afolego, em entrevista para a Agência Brasil.

“São as mulheres que estão envolvidas nesse mover de reconhecimento, de representatividade e de ocupação do espaço. E de união entre as mulheres. Por isso uma apoia a outra”, completou.

As imagens das pinturas estão sendo compartilhadas nas redes sociais com a hashtag #ElasRepresentam.

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