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Terça Afro promove diálogos sobre tecnologias de mulheres negras no Sesc Ipiranga

11 de setembro de 2018

Rodas de conversas irão acontecer durante todas as terças-feiras de setembro

Texto / Divulgação
Foto / Divulgação

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Todas as terças-feiras do mês de setembro, das 19h às 21h30, acontecerá no Sesc Ipiranga, uma série de diálogos sobre territórios de afetos e mulheres negras na tecnologia promovido pelo coletivo Terça Afro. O Quilombo Terça Afro vem se consolidando como um “território afetivo” de formação continuada em relação a se pensar sobre questões raciais, além de ser um espaço possível de troca, acolhimento e compartilhamento de ideias.

“Dialogar sobre tecnologias e mulheres negras é de extrema importância se pensarmos que somos o eixo principal na formação da nossa sociedade. O racismo estrutural oferece um lugar de subalternidade para as mulheres negras as limitando enquanto sujeito, quando as tiramos deste cenário e mostramos que as tecnologias estão sendo pensadas e criadas por elas, rompemos com o imaginário de não lugar ao qual sempre fomos submetidas. Por isto, convidamos mulheres negras que possuem uma vasta experiencia quando o assunto é tecnologia, território e afetos”, diz Danuza Novaes – Produtora Cultural.

Os encontros são gratuitos e terão a presença de ilustres convidadas que irão discutir assuntos pertinentes a sua área de atuação.

Confira a programação:

11/09: Artes negras corpos tecnológicos
Convidada: Capulanas – A Cia Capulanas de Arte Negra está em cartaz com a peça Ialodês – Um Manifesto da Cura ao Gozo. A companhia tem hoje um repertório composto por dois espetáculos: Solano Trindade e Suas Negras Poesias (2007) e Sangoma (2013) e duas performances: Tênue (2011) e Quando as palavras sopram os olhos respiro (2012).

18/09: Mulheres negras no cinema
Convidada: Joyce Prado – formada em Comunicação Social: Rádio e TV pelo Centro Universitário Belas Artes de São Paulo e especialista em Roteiro Audiovisual pelo Centro Universitário SENAC.

25/09: Território de Afetos e Tecnologias ancestrais
Convidada: Mariléa de Almeida – Atualmente é doutoranda em História IFCH/ UNICAMP, onde desenvolve a pesquisa sobre a experiência de mulheres quilombolas.

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