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Pessoas negras e das classes C e D são as que mais temem desastres climáticos

Estudo do Greenpeace aponta que entre os negros e mais pobres é maior a insegurança climática e a desconfiança no poder público
Imagem mostra rua alagada.

Foto: Paulo Pinto/Fotos Públicas

11 de outubro de 2023

Pesquisa do Greenpeace Brasil, em parceria com a Inteligência em Pesquisa e Consultoria Estratégica (IPEC), revelou a percepção da população brasileira em relação aos desastres climáticos.

De acordo com o estudo, 77% dos moradores das capitais desconfiam da capacidade das prefeituras para prevenir ou reduzir impactos de tragédias climáticas.

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Quando se trata da população negra, a desconfiança no poder público é de 72%, enquanto entre a população branca o percentual cai para 63%.

Entre 62% dos brasileiros há um consenso de que as pessoas pobres são as mais afetadas por eventos climáticos extremos.

A insegurança diante de tragédias causadas por eventos do clima é maior entre as pessoas das classes D e E (70%). Entre as pessoas das classes A e B, a insegurança diminui para 56%.

Por faixa etária, os brasileiros que mais desconfiam que as gestões municipais têm capacidade de proteger a população são os de 25 a 34 anos. Desses, 72%, confiam pouco ou nada nas prefeituras diante de desastres climáticos. Os que mais confiam são os idosos de 60 anos ou mais (26%).

Campanha para evitar tragédias

Um abaixo assinado lançado pelo Greenpeace Brasil convida a população a pressionar o governo federal para a revisão e implementação do Plano Nacional de Adaptação (PNA), que junto com o Plano Nacional de Gestão de Riscos e Resposta a Desastres tem como objetivo criar metas e estratégias governamentais para a gestão e redução de riscos que crescem devido a crises climáticas.

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  • Patricia Santos

    Jornalista, poeta, fotógrafa e vídeomaker. Moradora do Jardim São Luis, zona sul de São Paulo, apaixonada por conversas sobre territórios, arte periférica e séries investigativas.

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