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Ativistas por justiça climática lançam rede contra racismo ambiental

A iniciativa lançada em Pernambuco visa criar uma aliança para reivindicar os direitos das populações afetadas
Imagem mostra moradores de Recife durante ação coletiva para encontrar vítimas de um deslizamento de terra, em maio de 2022.

Foto: Diego Nigro – METSul Metereologia

1 de março de 2024

Organizações, coletivos e ativistas que atuam na luta por justiça climática lançam neste sábado (2) a Rede GERA – Governança para o Enfrentamento ao Racismo Ambiental. O evento ocorre no Espaço Cultural do Grupo Bongar da Nação Xambá, em Olinda (PE), a partir das 13h.

A iniciativa visa criar uma aliança para reivindicar direitos e reparação para territórios vulnerabilizados de Recife, em especial nos territórios localizados nos corredores dos principais rios que cortam a região, como o Capibaribe, Tejipió e Beberibe, trabalhando recortes de gênero, raça e localização.

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O projeto é liderado pelo Instituto InterCidadania, em parceria com o Gris Solidário, Cores do Amanhã, Caranguejo Tabaiares e Tenda Caboclo Flecheiro D’Ararobá, e conta com apoio da RECRIA e da Potyra Consultoria.

No evento de lançamento, as coordenadoras do projeto, Joice Paixão e Patrícia Xavier, vão apresentar uma análise sobre a vulnerabilidade das comunidades ribeirinhas, enfatizando o impacto das políticas públicas na abordagem do racismo ambiental e das questões relacionadas à crise climática nesses territórios. 

O grupo também propõe um modelo de governança territorial ativa para desenvolver soluções e proteger os direitos das populações afetadas. Além disso, uma roda de conversa está prevista para debater o tópico “Racismo Ambiental: panorama global, nacional e local”.

O evento inclui ainda uma ação simbólica em homenagem aos três anos do falecimento do músico e ativista cultural, social e ambiental Guitinho da Xambá e um mutirão de grafite com artistas locais e integrantes do Movimento Cores do Amanhã.

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  • Mariane Barbosa

    Curiosa por vocação, é movida pela paixão por música, fotografia e diferentes culturas. Já trabalhou com esporte, tecnologia e América Latina, tema em que descobriu o poder da comunicação como ferramenta de defesa dos direitos humanos, princípio que leva em seu jornalismo antirracista e LGBTQIA+.

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