O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) divulgou um estudo que revelou que o Bolsa Família contribuiu para uma redução de 91,7% no percentual de crianças na primeira infância que vivem em famílias em situação de pobreza ou extrema pobreza (renda mensal familiar de até R$ 218 por pessoa).
Intitulada “Perfil Síntese da Primeira Infância e Famílias no Cadastro Único”, a publicação em parceria com a Fundação Maria Cecília Souto Vidigal é um diagnóstico do retrato das crianças na primeira infância e de seus cuidadores, e tem como referência as famílias de baixa renda registradas em outubro de 2023 (com renda mensal familiar de até meio salário-mínimo).
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Segundo a pesquisa, há uma maior concentração de crianças de zero a seis anos em famílias de baixa renda do que na média da população brasileira. São 10 milhões de crianças na primeira infância em famílias com renda mensal per capita de até meio salário mínimo. Esse índice representa 55,4% de todas as 18,1 milhões de crianças de zero a seis anos registradas no país.
Neste contexto, 81% delas (8,1 milhões) estariam em situação de pobreza ou extrema pobreza. No entanto, levando em conta o Bolsa Família na composição da renda, o número cai para 6,7% (670,81 mil).
Em todos os 5.570 municípios brasileiros, cerca de 21 milhões de famílias recebem o auxílio. Como principal critério, a medida procura estabelecer que a renda de cada pessoa da família seja de, no máximo, R$ 218 por mês.