PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Slam Marginal da USP lança livro com panorama de produção cultural periférica

O coletivo tem como proposta desafiar a lógica que privilegia padrões de branquitude, cisgeneridade e heteronormatividade
O evento integra a programação da 14ª edição do Encontro Estéticas das Periferias.

Foto: Bruno Santos

30 de agosto de 2024

O Slam Marginal da Universidade de São Paulo (USP) realiza o lançamento do livro “Manifesto Marginal” no domingo (1) no Instituto Moreira Salles (IMS), localizado na Avenida Paulista, em São Paulo. 

O evento integra a programação da 14ª edição do Encontro Estéticas das Periferias, promovido pela Ação Educativa. A iniciativa abrange diversos espaços da cidade e, neste ano, foca nas culturas nordestinas e indígenas presentes nas periferias paulistanas.

Quer receber nossa newsletter?

Você encontrá as notícias mais relevantes sobre e para população negra. Fique por dentro do que está acontecendo!

A obra “Manifesto Marginal” traz um panorama atualizado da produção cultural da periferia de São Paulo, com destaque para criação artística e interações estéticas do Slam Marginal. O livro ainda conta com curadoria coletiva de mais de 40 movimentos culturais, de todas as regiões periféricas da cidade.

Composto por Amanda Medina, Ed Júnior, Gus Teles, Mamba Negro e Rick Souzine, que são estudantes universitários e artistas independentes, o Slam Marginal da USP busca transformar a universidade em um espaço mais diverso e inclusivo. A programação completa da 14ª edição do Encontro Estéticas das Periferias pode ser consultada no site do evento.

De acordo com informações da universidade, o Slam Marginal da USP tem como proposta desafiar a lógica que privilegia padrões de branquitude, cisgeneridade e heteronormatividade, que frequentemente tentam restringir e controlar a produção artística e acadêmica de indivíduos negros, pobres, trans e das periferias.

Texto com informações do Jornal da USP.

Apoie jornalismo preto e livre!

O funcionamento da nossa redação e a produção de conteúdos dependem do apoio de pessoas que acreditam no nosso trabalho. Boa parte da nossa renda é da arrecadação mensal de financiamento coletivo.

Todo o dinheiro que entra é importante e nos ajuda a manter o pagamento da equipe e dos colaboradores em dia, a financiar os deslocamentos para as coberturas, a adquirir novos equipamentos e a sonhar com projetos maiores para um trabalho cada vez melhor.

O resultado final é um jornalismo preto, livre e de qualidade.

  • Caroline Nunes

    Jornalista, pós-graduada em Linguística, com MBA em Comunicação e Marketing. Candomblecista, membro da diretoria de ONG que protege mulheres caiçaras, escreve sobre violência de gênero, religiões de matriz africana e comportamento.

Leia Mais

PUBLICIDADE

Destaques

AudioVisual

Podcast

papo-preto-logo

Cotidiano