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STF volta a ouvir testemunhas do assassinato de Marielle Franco

Prestaram depoimento cerca de 70 pessoas relacionadas à defesa dos réus Domingos e Chiquinho Brazão, Rivaldo Barbosa e Ronald Paulo de Alves Pereira
Imagem mostra uma escadaria com girassóis e cartazes com a frase “quem mandou matar Marielle?”.

Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

10 de setembro de 2024

De acordo com informações da Agência Brasil, o Supremo Tribunal Federal (STF) retomou nesta segunda-feira (9) os depoimentos de testemunhas na ação penal relacionada aos acusados de serem os mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco, ocorrido em 2018, no Rio de Janeiro. 

Na audiência foram ouvidas as primeiras testemunhas convocadas pela defesa dos réus. As oitivas devem continuar até o final deste mês, sob a supervisão do juiz Airton Vieira, que atua como auxiliar do ministro Alexandre de Moraes, responsável pelo caso. Aproximadamente 70 pessoas foram convocadas para depor sobre a violência contra Marielle Franco, e os réus prestarão seus testemunhos após a conclusão das audiências.

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Os réus incluem Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro (TCE-RJ); seu irmão, o deputado federal Chiquinho Brazão (Sem Partido-RJ); o ex-chefe da Polícia Civil do Rio, Rivaldo Barbosa; e o major da Polícia Militar, Ronald Paulo de Alves Pereira. Todos enfrentam acusações de homicídio e organização criminosa e estão detidos.

Na fase anterior de depoimentos do caso Marielle, realizada no mês passado, foram ouvidas as testemunhas de acusação indicadas pela Procuradoria-Geral da República (PGR). Os ex-policiais Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz foram os principais depoentes, e confessaram à justiça sua participação no crime. Lessa, em seu depoimento, descreveu os réus como “pessoas de alta periculosidade” e revelou ter atirado em Marielle a mando dos irmãos Brazão, após assinar um acordo de delação premiada.

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  • Caroline Nunes

    Jornalista, pós-graduada em Linguística, com MBA em Comunicação e Marketing. Candomblecista, membro da diretoria de ONG que protege mulheres caiçaras, escreve sobre violência de gênero, religiões de matriz africana e comportamento.

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