PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
Pesquisar
Close this search box.

Deputado do Novo propõe mensalidade em universidades públicas de SP

Para Leonardo Siqueira, autor da proposta, a cobrança de mensalidades deve ampliar o ingresso das camadas mais pobres ao ensino superior
O PL nº 672 /2024 determina que as universidades determinarão valores e critérios de reajustes para as mensalidades.

Foto: Reprodução / Instagram

20 de setembro de 2024

Texto: 

Tramita na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) um projeto de lei que pretende introduzir mensalidades para os estudantes de universidades públicas paulistas. O Projeto de Lei (PL) 672 /2024 é de autoria do deputado estadual Leonardo Siqueira (Novo) e ainda será analisado pelos parlamentares.

Quer receber nossa newsletter?

Você encontrá as notícias mais relevantes sobre e para população negra. Fique por dentro do que está acontecendo!

Siqueira sugere criar o Sistema de Investimento Gradual Acadêmico (Programa SIGA), cujos valores e critérios de reajustes do financiamento estudantil seriam determinados pelas instituições de ensino. 

O texto legislativo indica que o programa permitirá a contratação de empréstimos, a serem amortizados em prestações “de acordo com a renda futura do contratante, a partir da data de conclusão do curso e mercado de trabalho”.

O projeto fixa critérios para a implementação do SIGA, como o acréscimo de sobretaxa no valor de 25% ao montante inicial do empréstimo, que durante o período do curso, deverá ser corrigido pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Depois da formação, o contrato seria corrigido pela Taxa de Longo Prazo (TLP). 

A proposta ainda isenta juros e amortizações para os estudantes desempregados ou fora da força de trabalho, e determina que o Poder Executivo definirá penalidades para o eventual descumprimento das obrigações contratuais.

Como justificativa, Siqueira defende que a medida já é amplamente utilizada em países desenvolvidos. O parlamentar destaca a “alta dependência de receitas do Estado” e a baixa inclusão de pessoas pobres como problemas centrais das universidades estaduais, e alega que a medida pode ampliar o acesso à educação superior para a população.

“Esse modelo vai possibilitar a expansão do número de vagas, permitindo a entrada de ainda mais alunos e melhorando a infraestrutura das instituições. Com o aumento de recursos, as universidades poderão investir em melhorias e na ampliação de sua capacidade, garantindo um ensino de qualidade para um público mais amplo”, diz trecho do PL.

  • Verônica Serpa

    Graduanda de Jornalismo pela UNESP e caiçara do litoral norte de SP. Acredito na comunicação como forma de emancipação para populações tradicionais e marginalizadas. Apaixonada por fotografia, gastronomia e hip-hop.

Leia Mais

PUBLICIDADE

Destaques

AudioVisual

Podcast

papo-preto-logo

Cotidiano