Um projeto intitulado “Afrotecas” ganhou força nas instituições de ensino público do Pará por reforçar a importância da educação antirracista. Sob coordenação do professor Luiz Fernando França, a iniciativa luta pela inclusão de bibliotecas apenas com obras e autores negros.
Atualmente, quatro Afrotecas já funcionam no Pará. A primeira, chamada ‘Willivane Melo’, abriu caminho para outras três: ‘Amoras’, ‘Sankofa’ e ‘Lelê’, todas localizadas em CEMEIs.
Quer receber nossa newsletter?
Você encontrá as notícias mais relevantes sobre e para população negra. Fique por dentro do que está acontecendo!
A proposta surgiu como resultado do “Projeto Kiriku“, um grupo de pesquisa criado em 2022 sobre literatura, história e cultura africanas, vinculado ao curso de licenciatura em Letras da Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA).
Os pesquisadores visavam compreender o desenvolvimento das relações raciais nos Centros Municipais de Educação Infantil (CEMEIs) e explorar alternativas pedagógicas para combater o racismo e promover a igualdade racial na educação infantil.
Nos espaços criativos, os alunos podem encontrar livros, jogos, brinquedos e instrumentos musicais idealizados para discutir e enfrentar a questão racial nas escolas.
Em setembro deste ano, secretários municipais de educação e gestores de escolas públicas de Santarém, Belterra, Monte Alegre, Alenquer e Oriximiná participaram de uma reunião coordenada por França para debater os detalhes para a implantação de seis novas Afrotecas nas cidades listadas.
As próximas unidades foram anunciadas em parceria entre a UFOPA e o Ministério da Igualdade Racial (MIR). Segundo o cronograma da iniciativa, as novas bibliotecas devem ser inauguradas até março de 2025.
Com informações do portal Terra