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Apenas 2 capitais elegeram mulheres como prefeitas em 2024; ambas são de partidos da direita

Emília Coreia (PL) e Adriane Lopes (PP) venceram a disputa eleitoral pelas prefeituras de Aracaju no domingo (27); segundo turno contou com apenas 20 candidaturas femininas em todo o país
A imagem mostra Adriane Lopes (PP-MS), a segunda mulher eleita como prefeita de uma capital em 2024.

Foto: Reprodução / Instagram

28 de outubro de 2024

No último domingo (27), cerca de 51 municípios e 15 capitais tiveram a última etapa da disputa eleitoral. Ao final do segundo turno, apenas duas mulheres foram escolhidas para estar à frente das prefeituras municipais de todas as capitais. Emília Corrêa (PL) e Adriane Lopes (PP) foram eleitas como prefeitas de Aracaju e Campo Grande.

Outras seis candidaturas femininas disputaram o segundo turno das eleições municipais nas capitais, em Palmas, Natal, Campo Grande, Porto Alegre, Curitiba e Porto Velho. 

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Segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o número apresenta uma queda em relação a 2020, que contou com 20 candidatas mulheres no segundo turno. 

Em percentuais, a diferença representa um decréscimo de aproximadamente 30%, uma tendência inversa ao observado nas candidaturas femininas do primeiro turno. No dia 6 de outubro, 727 mulheres foram eleitas para as prefeituras dos municípios, um aumento de 13% em relação ao último pleito.

De acordo com um levantamento realizado pela Câmara dos Deputados, em 2024, o número de mulheres eleitas em todos os cargos do Executivo e do Legislativo somou 17,92% dos eleitos, um crescimento de apenas 2% em relação às eleições de 2020, que contou com uma participação feminina de 15,83% entre os eleitos. 

Contabilizando apenas as candidatas que disputaram os 58,3 mil cargos de vereança deste ano, as mulheres representaram 18,24% (10,6 mil) das candidaturas eleitas.

Nas eleições municipais de 2020, nenhuma mulher foi escolhida para chefiar o executivo das capitais e somente oito foram eleitas nas cidades com mais de 200 mil habitantes. 
Texto com informações da Agência Brasil*

  • Verônica Serpa

    Graduanda de Jornalismo pela UNESP e caiçara do litoral norte de SP. Acredito na comunicação como forma de emancipação para populações tradicionais e marginalizadas. Apaixonada por fotografia, gastronomia e hip-hop.

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