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Além de novembro: a urgência de reconhecer a luta das pessoas pretas

Imagem mostra dezenas de pessoas durante uma manifestação pelo fim da violência de Estado

Imagem mostra dezenas de pessoas durante uma manifestação pelo fim da violência de Estado

— Fernando Frazão/Agência Brasil

3 de novembro de 2024

O Mês da Consciência Negra, celebrado em novembro, é um período de reflexão e celebração da cultura afro-brasileira e de suas contribuições à sociedade. No entanto, para muitas pessoas pretas, essa data também traz à tona um sentimento de cansaço e frustração. A luta por igualdade racial e justiça social não pode ser confinada a um único mês; ela precisa ser uma preocupação constante e abrangente.

É evidente que a população preta está cansada de ser abordada apenas em contextos que a remetem a pautas marginalizadas, muitas vezes reduzidas a questões de sofrimento, discriminação e resistência. Embora essas questões sejam relevantes e precisem ser discutidas, elas não representam a totalidade da experiência negra. A diversidade cultural, os talentos, as conquistas e a riqueza de histórias que compõem a identidade preta devem ser celebrados o ano todo.

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As celebrações em novembro muitas vezes se limitam a eventos que visam “educar” a população sobre o racismo, mas esquecem de destacar as vitórias e as expressões artísticas que emergem dessa luta. As vozes pretas precisam ser ouvidas em todas as esferas da sociedade, não apenas durante campanhas de conscientização. Para isso, é fundamental que o diálogo sobre questões raciais se estenda além das datas comemorativas e se torne parte integrante da narrativa social e cultural do Brasil.

O reconhecimento da luta das pessoas pretas deve ser contínuo, com esforços para descolonizar a educação, promover a inclusão em espaços de poder e valorizar as contribuições afro-brasileiras em todas as áreas. Neste mês da Consciência Negra, é um chamado à ação: que o respeito, a valorização e a promoção da igualdade racial sejam práticas cotidianas, e não apenas reflexões temporárias. Afinal, a luta por justiça racial é permanente, e as vidas pretas devem ser celebradas e respeitadas todos os dias do ano.

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  • Felipe Ruffino

    Felipe Ruffino é jornalista, pós-graduado em Assessoria de Imprensa e Gestão da Comunicação, possui a agência Ruffino Assessoria e ativista racial, onde aborda pautas relacionada à comunidade negra em suas redes sociais @ruffinoficial.

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