O ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva exaltou os avanços na agenda de combate ao racismo durante as gestões petistas e reconheceu que ainda é preciso fazer mais. As falas aconteceram durante a segunda a segunda entrevista coletiva do ano, que concedeu para veículos independentes nesta terça-feira (26).
“Tivemos avanços no combate ao racismo, mas estamos longe de vencer”, diz Lula. Ele destacou a Lei 10.639, que garante o ensino da história e cultura africana e afrobrasileira, a criação da Seppir e a entrada de estudantes negros nas universidades brasileiras.
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O diálogo com um grupo de 12 jornalistas e influenciadores ocorreu no Grand Mercure Ibirapuera, em São Paulo, entre as 10h30 e as 12h.
O ex-presidente também abordou com destaque o tema da fome. “Não é possível que o Brasil com a produção de proteína animal que tem e gente precisando de osso para comer”. Se eleito, o pré-candidato deseja provocar as demais nações do G20 para uma campanha mundial pela fome. “É possível acabar com a fome no planeta terra”.
Lula criticou a gestão do governo Bolsonaro durante a pandemia e a falta de investimentos em áreas como a saúde. “Metade das mortes por Covid são de responsabilidade dele. Não respeitou o que os médicos falaram”.
A entrevista contou com a participação de representantes dos sites Alma Preta, O Historiador, Viomundo, Tijolaço, Click Político, Vai uma mãozinha ai, Brasil de Fato, TVT, e os colunistas Luíde Matos, Laura Sabino, José Fernandes Júnior e Ronny Telles.
A entrevista teve transmissão ao vivo pelas redes oficiais do ex-presidente Lula, do Instituto Lula e o Partido dos Trabalhadores (PT).
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