O Ministério da Igualdade Racial lançou um edital que contempla mais três edições do Caminhos Amefricanos: Programas de Intercâmbios Sul-Sul, que serão realizados em 2025. A iniciativa, em parceria com o Ministério da Educação (MEC), a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) contemplará os selecionados com intercâmbios para o Peru, Angola e República Dominicana.
Os interessados já podem consultar o material, disponível desde a última segunda-feira (23), com as informações necessárias. As inscrições para a chamada com destino ao Peru estão abertas até o dia 30 de janeiro de 2025 e seleciona 50 professoras da educação básica de instituição de ensino público brasileiro que se autodeclaram negras ou quilombolas.
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Os contemplados viajarão para a capital Lima, onde desenvolverão ações formativas com a Universidade Nacional Mayor de San Marcos, em visitas guiadas em escolas, locais históricos e museus.
Para as edições de Angola e da República Dominicana, o programa selecionará 50 estudantes, para cada destino, que se autodeclaram como pessoas pretas, pardas ou quilombolas e que estejam matriculadas a partir do 5º semestre de cursos de licenciatura em instituições de Ensino Superior (IES) públicas.
O intercâmbio nesses dois destinos terá duração de 15 dias. Em Angola, a viagem e as atividades serão realizadas em parceria com a Universidade Agostinho Neto, em Luanda. Já na República Dominicana, a responsável pelos alunos beneficiados será a Facultad Latinoamericana de Ciencias Sociales (FLACSO).
As inscrições ficam abertas até 27 de fevereiro e os interessados podem realizar as inscrições por meio do Portal da Capes, neste link.
Em nota, a secretária de Políticas de Ações Afirmativas, Combate e Superação do Racismo, Márcia Lima, celebrou a extensão do programa Caminhos Amefricanos que levou alunos e professores para Moçambique e Cabo Verde em edições anteriores.
“Estamos orgulhosos de anunciar mais três edições desse programa que possibilita formação de estudantes e professores negros. Eles serão multiplicadores de uma educação antirracista construída no diálogo com países africanos, latino-americanos e caribenhos”, afirmou.