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Documentário sobre a ancestralidade do jongo será lançado em fevereiro

A obra, que será lançada via YouTube, conta a história do ritmo que carrega espiritualidade e ancestralidade
Cena do documentário mostra pessoas negras batucando.

Documentário sobre a ancestralidade do jongo será lançado em fevereiro.

— Divulgação

2 de fevereiro de 2025

Reconhecido como Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil desde 2005 pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), o jongo é destaque no documentário “Jongo: Vozes que Ensinam pela Ancestralidade”, que será lançado no dia 10 de fevereiro, no canal da produtora Roda Sonora no YouTube.

A produção audiovisual, dirigida por Matheus Dafi e Nathalia Leite, é uma investigação sobre as raízes, a espiritualidade e a ancestralidade presentes nesse gênero musical e ritualístico de origem africana e promete emocionar e impactar diferentes gerações.

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A obra passa a integrar o acervo do projeto Brasil Brasileiro, que pesquisa e cataloga ritmos brasileiros por meio de documentários, fotografias e histórias de diferentes culturas do país.

Produzido pela Marimba Cultural em parceria com a produtora audiovisual Lastro, o documentário explora as tradições jongueiras em duas comunidades emblemáticas: o Quilombo São José da Serra, em Valença, e o Jongo da Serrinha, em Madureira, ambos no Estado do Rio de Janeiro.

Além disso, o documentário é inspirado nas expedições folclóricas de Mário de Andrade e combina pesquisa aprofundada e narrativa contemporânea, oferecendo um conteúdo imagético de alta qualidade, que conecta as raízes do Jongo ao público contemporâneo.

Segundo o diretor Matheus Dafi, o projeto versa sobre preservar e compreender as raízes, tradições e cultura do Brasil.

“Por isso defendemos a importância do registro, pois é uma forma de preservar a memória da cultura do nosso país, transformando-a em audiovisual para as gerações futuras. Além de abrir espaços para os artistas, grupos culturais, ritmos e manifestações musicais brasileiras, o projeto também se preocupa em desenvolver uma relação com aquilo que escutamos, estimulando a vontade de conhecer as nossas heranças culturais”, comenta o diretor.

A co-diretora Nathalia Leite complementa a fala de Matheus, reforçando que o documentário é “uma celebração e uma reflexão. Uma espiral do tempo, que conecta as gerações, aproximando o passado e o presente para que seja possível sonhar com um futuro, ou mesmo construí-lo da melhor forma, com as tecnologias atuais. E por isso a tradição é viva, devido ao seu poder de resistir e se reformular entre tantas adversidades”, acrescenta. 

Viabilizado com recursos da Lei Paulo Gustavo, por meio do edital de Apoio a Obras Audiovisuais da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro (SECEC-RJ), “o projeto convida o público a mergulhar em uma narrativa rica em histórias, ritmos e valores transmitidos por gerações”, finaliza Matheus Dafi.

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