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USP abre inscrições para formação de jovens negros e quilombolas em inteligência artificial

Iniciativa Quilombo Inteligente oferecerá capacitação em inteligência artificial, gamificação e inovação digital para 100 jovens de comunidades periféricas
Imagem de uma jovem negra usando o computador. O Instituto de Estudos Avançados (IEA) da USP abriu inscrições para projeto que capacita estudantes negros e quilombolas em tecnologia e Inteligência Artificial.

Imagem de uma jovem negra usando o computador. O Instituto de Estudos Avançados (IEA) da USP abriu inscrições para projeto que capacita estudantes negros e quilombolas em tecnologia e Inteligência Artificial.

— Reprodução/Freepik

10 de fevereiro de 2025

O Instituto de Estudos Avançados (IEA) da Universidade de São Paulo (USP) está com inscrições abertas, até 31 de março, para o processo seletivo do projeto Quilombo Inteligente (QI). A iniciativa selecionará 100 jovens negros e quilombolas, entre 14 e 24 anos, para participar de um programa de formação em tecnologias digitais, com foco em inteligência artificial e identidade quilombola.

As inscrições devem ser feitas por meio de formulário online e os candidatos precisam justificar o interesse na formação e comprovar a faixa etária exigida. O projeto prioriza jovens de movimentos sociais, coletivos e organizações sem fins lucrativos, especialmente aqueles que vivem em áreas vulneráveis.

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Tecnologia para inclusão e inovação

Inspirado no conceito de “cidade inteligente”, o QI busca adaptar esse modelo ao contexto de comunidades periféricas, oferecendo capacitação profissional e acesso ao conhecimento digital. Durante o primeiro semestre de 2025, os participantes desenvolverão projetos nas áreas de inteligência artificial, internet das coisas, telefonia 6G, gamificação e produção cultural.

A formação ocorrerá ao longo de 2025 e pretende oferecer orientação profissional para que os participantes possam atuar em áreas como produção cultural, pesquisa qualitativa, gestão de negócios locais, proteção ambiental e promoção dos direitos sociais.


O projeto também prevê vagas reservadas para jovens que vivem em favelas próximas aos campi da USP no Butantã e na Zona Leste de São Paulo a fim de fortalecer a inclusão de estudantes periféricos no universo da inovação tecnológica.

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  • Giovanne Ramos

    Jornalista multimídia formado pela UNESP. Atua com gestão e produção de conteúdos para redes sociais. Enxerga na comunicação um papel emancipatório quando exercida com responsabilidade, criticidade, paixão e representatividade.

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