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Ingrid Silva celebra convite para discursar na ONU: ‘Representar mulheres pretas e latinas’

Bailarina negra reconhecida mundialmente irá discursar em evento de celebração ao Dia Internacional da Mulher, em março
A bailarina Ingrid Silva.

A bailarina Ingrid Silva.

— Rodolfo Sanches

13 de fevereiro de 2025

Ingrid Silva, uma das mais renomadas artistas do ballet contemporâneo, foi convidada pela Organização das Nações Unidas (ONU) para participar do evento do Dia Internacional da Mulher, que será realizado em Nova Iorque, no dia 7 de março.

Com o tema “Por TODAS as mulheres e meninas: direitos. Igualdade. Empoderamento”, o evento visa celebrar e renovar o compromisso global com os direitos das mulheres e meninas, destacando suas contribuições e conquistas ao longo dos anos.

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A bailarina brasileira recebeu o convite com entusiasmo. “Celebrar o Dia Internacional da Mulher na sede das Nações Unidas e levar minha história para esse espaço de diálogo global são marcos muito importantes. A gente sempre fala sobre sonhos ‘impossíveis’ e este é mais um que está prestes a se realizar. Estou imensamente grata, com o coração transbordando de alegria por poder participar de um evento tão relevante, não apenas representando as mulheres, mas também as mulheres pretas e latinoamericanas”, afirmou, em nota.

O evento contará com a presença de líderes mundiais, incluindo o secretário-geral da ONU, António Guterres, a diretora-executiva da ONU Mulheres, Sima Bahous, além de uma chefe de Estado e uma embaixadora da Boa Vontade da ONU Mulheres. A mestre de cerimônias será a jornalista Sade Baderinwa, âncora do Eyewitness News da ABC.

Radicada em Nova Iorque há 17 anos, Ingrid é a bailarina principal do Dance Theatre of Harlem e ganhou destaque como a primeira bailarina negra a receber sapatilhas de ponta da cor de sua pele. Em 2020, suas sapatilhas, pintadas por anos para combinar com seu tom de pele, foram incorporadas ao acervo do Museu Nacional Smithsonian de História e Cultura Afro-Americana.

A brasileira também é autora da autobiografia “A sapatilha que mudou meu mundo” (Globo Livros) e do livro infantil “A bailarina que pintava suas sapatilhas” (Globinho).

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