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Cursos capacitam docentes e gestores para combater racismo nas escolas

Conteúdo aborda como o racismo contra negros e indígenas se manifesta no ambiente escolar, além de propor possíveis soluções para superar desigualdades
Uma criança negra sorrindo enquanto segura um lápis e um papel em uma sala de aula escolar.

Uma criança negra sorrindo enquanto segura um lápis e um papel em uma sala de aula escolar.

— Reprodução/Pexels/RDNE

2 de março de 2025

Professores e gestores escolares podem se inscrever nos novos cursos “Solução Educacional de Equidade Étnico-racial na Educação Infantil” e “Solução Educacional de Equidade Étnico-racial nos Anos Finais do Ensino Fundamental”, disponíveis na plataforma Escola Fundação Itaú

As formações apresentam como a desigualdade racial afeta estudantes negros e indígenas, além de oferecer estratégias pedagógicas para que profissionais de educação, que atuam com estudantes na primeira infância e na adolescência, possam combater o racismo no ambiente escolar.

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“As leis 10.639/03 e 11.645/08, que incluíram a cultura e história afro-brasileira e indígena no currículo escolar, são importantes no combate à desigualdade racial. Apesar dos esforços, as dificuldades de implementação de práticas pedagógicas ancoradas a estas leis ainda não são uma realidade na educação básica, seja por falta de apoio institucional ou de formação adequada sobre o tema”, explica Cláudia Nascimento, coordenadora de  Soluções Educacionais do Itaú Social.

Com duração de 30 horas e certificação, cada curso integra o catálogo  da Escola Fundação Itaú com mais de 130 formações gratuitas sobre educação, terceiro setor, arte e cultura, voltadas para profissionais, gestores e estudantes de diversas áreas.

A necessidade de mais conteúdos pedagógicos sobre diversidade é reconhecida pelos familiares dos estudantes. Segundo a pesquisa “Opinião das Famílias: Percepções e Contribuições para a Educação Municipal”, oito em cada dez mães e pais de alunos afirmam que atividades que valorizam diferentes etnias contribuem para o desenvolvimento de crianças e adolescentes. O estudo, lançado em dezembro de 2024, foi realizado pelo Instituto Datafolha a pedido da Fundação Itaú e do movimento Todos Pela Educação.

“Valorizar as culturas afro-brasileira e indígenas em sala de aula, por meio de práticas pedagógicas, é essencial para promover uma educação mais pluriétnica e inclusiva. Essa é uma abordagem com potencial para superar as desigualdades raciais na aprendizagem e no acolhimento de crianças e adolescentes impactados por essa violência histórica”, complementa Cláudia.

Serviço

Cursos: 1. Solução Educacional de Equidade Étnico-racial na Educação Infantil | 2. Solução Educacional de Equidade Étnico-racial nos Anos Finais do Ensino Fundamental

Público: 1. Professores e gestores da Educação Infantil | 2. Professores e gestores dos Anos Finais do Ensino Fundamental

Inscrição: Gratuita

Link: no site Escola da Fundação Itaú

Certificação: sim

Duração: 30 horas cada

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  • A Alma Preta é uma agência de notícias e comunicação especializada na temática étnico-racial no Brasil.

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