Com o tema “Desconcentrar poder, conhecimento e riquezas”, o 13º Congresso GIFE, promovido pelo Grupo de Institutos, Fundações e Empresas, acontece de 7 a 9 de maio em Fortaleza (CE). O encontro deve reunir mais de mil lideranças e profissionais, entre investidores, organizações da sociedade civil, empreendedores, representantes de governo, acadêmicos e especialistas do setor.
A proposta é apontar soluções ao desafio mundial de redução das desigualdades. Realizado há 25 anos, o congresso bienal do GIFE recebeu, na 12ª edição, em São Paulo (SP), 1,2 mil pessoas e 120 palestrantes do Brasil, Estados Unidos, Colômbia, Argentina e México.
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“Nesta edição, o propósito do congresso é dar um passo a mais na direção de um campo comprometido com efetivas transformações sociais e o desenvolvimento sustentável”, destaca o secretário-geral do GIFE, Cassio França.
“Não se pode mais ignorar questões que demarcam as brutais desigualdades em nossa sociedade, principalmente de raça e gênero. É urgente a busca de condições para um planeta mais equânime e habitável”, emenda França, ao observar que esta 13ª edição do encontro será a primeira fora da capital paulista após 15 anos.
Desafios para equidade
Estudo qualitativo inédito produzido pelo GIFE revelou dois desafios para a filantropia brasileira: o setor precisa avançar em equidade racial e de gênero e também na descentralização do Investimento Social Privado (ISP).
Com 120 páginas de informações e depoimentos de lideranças de organizações filantrópicas associadas ao GIFE, a pesquisa “Olhares do ISP: reflexões e análises à luz do Censo GIFE” ressalta a concentração de pessoas brancas em espaços de tomada de decisão, como os conselhos deliberativos e o quadro de lideranças executivas das organizações do ISP.