O Comitê Olímpico do Brasil (COB) promoveu nesta terça-feira (15), no Rio de Janeiro, a segunda edição do Fórum Mulher no Esporte, um espaço dedicado à discussão dos avanços e desafios da participação feminina no universo esportivo. O evento contou com palestras que abordaram temas relevantes sobre a atuação das mulheres no esporte, incluindo o alto rendimento, performance, treinamento e premiações.
O evento reuniu cerca de 300 convidados, entre eles grandes nomes do cenário esportivo feminino, como a bicampeã olímpica Fabi Alvim, a medalhista olímpica e vice-presidente do COB Yane Marques, e a atleta olímpica e secretária nacional de alto rendimento Iziane Marques.
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A programação contou com debates e palestras que abordaram o avanço da equidade de gênero no esporte. A abertura abordou o impacto desse movimento nos Jogos Olímpicos de Paris 2024, seguido por paineis sobre a liderança feminina no esporte e os desafios das treinadoras de alto rendimento.
A seleção brasileira de ginástica artística foi citada como exemplo de excelência, após conquistar a medalha de bronze por equipes nos Jogos Olímpicos de Paris 2024, um feito histórico para a modalidade no país.
Representatividade feminina no ambiente esportivo
A secretária nacional de alto rendimento do Ministério do Esporte, Iziane Marques, reforçou a importância de ampliar o debate de equidade de gênero em todos os espaços e também nos cargos de liderança no ambiente esportivo.
“Enquanto mulher é muito difícil você se enxergar em um ambiente onde você não vê mulheres. Infelizmente, em espaços de gestão esportiva ainda somos minoria, são grandes espaços em salas cheias de homens e ainda não deram o acesso ideal à mulher”, explicou Iziane.
Durante o encontro, também foi realizada a entrega do Prêmio Melânia Luz para a nadadora olímpica Joanna Maranhão e a velocista e medalhista olímpica Rosangela Santos. A premiação é uma homenagem às mulheres que se destacam e promovem transformações significativas no cenário esportivo brasileiro.
O Fórum reforçou o papel das mulheres no cenário esportivo, além da crescente mobilização e a urgência em construir um cenário esportivo mais justo e representativo para as mulheres.
