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Projeto realiza mapeamento de cantoras negras e indígenas do país

Ação intitulada de “Seja Uma Preciosa” é idealizada pela plataforma musical baiana Frequências Preciosas; cadastro pode ser realizado on-line 

Texto: Redação I Imagem: Divulgação/Frequências Precisosas

Projeto realiza mapeamento de cantoras negras e indígenas de todo o país

2 de novembro de 2021

Dar visibilidade à cantoras negras e indígenas é o principal objetivo do projeto “Seja Uma Preciosa”, da plataforma musical baiana Frequências Preciosas. Ação visa mapear artistas independentes do país para dispor seus trabalhos em um site, como um banco de dados. O cadastro é feito on-line mediante necessário nome artístico, perfil descritivo, links de canções e  contatos das redes sociais, além de autodeclaração. 

A plataforma iniciou uma primeira versão da ação durante a pandemia, em maio de 2020, pela  multiartista e produtora Viviane Pitaya – que estava iniciando sua carreira com músicas autorais – começou a mapear e se conectar com cantoras negras e indígenas para entender como elas produziam seus trabalhos e quais eram as dificuldades enfrentadas. O contato resultou em um levantamento de mais de 500 cantoras nacionais. 

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Após esse primeiro mapeamento, a artista soteropolitana através de sua produtora Pitaya Productions criou, de fato, a Frequências Preciosas. Cerca de 50 artistas espalhadas em 37 cidades tiveram u material publicado.  Lives com as artistas para discutir problemáticas do fazer arte dentro do recorte raça-gênero no seu local de atuação também já foram feitas.

Segundo a organização, a nova versão do chamado para mapemaento quer auxiliar mulheres negras ou indígenas na cena musical independente brasileira que estão completamente à margem, principalmente, dos grandes veículos de comunicação e não recebem apoio das grandes produtoras e empresários do ramo musical.

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“Sabemos que existem outros jeitos, outras formas de organização, outras visões de mundo e de conceitos, para além dos padrões que nos são impostos. Essa diversidade precisa ser reconhecida, vista, ouvida!. A Frequências Preciosas está disposta a dar vista a essas artistas, firmar essas existências na Música Brasileira, deixar suas marcas, suas diversidades, defendê-las. Queremos ser voz e veículo, livro de registro dessas histórias”, pontua Pitaya.

A idealizadora complementa explicando que almeja ser um espaço de trocas, de compartilhamento de estratégias de carreira e de processos artísticos, de difusão de conhecimentos e saberes, de pesquisa e intercâmbios, de criação de redes de cooperação. Desejamos favorecer o autoconhecimento, o fortalecimento artístico, interpessoal e profissional dessas artistas”.

Outras informações do projeto podem ser encontradas através da página do instagram. Às interessadas, o cadastro na plataforma pode ser feito através do site de maneira gratuita.

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