Nesta quarta-feira (17), Pernambuco registrou mais 2.245 casos e 39 mortes por Covid-19. Com esse novo quadro, o estado passou a totalizar 323.176 diagnósticos confirmados da doença e 11.510 vítimas fatais em decorrência de infecção pelo novo coronavírus. Pelo segundo dia consecutivo, o Estado atinge a maior média móvel de casos desde o início da pandemia, em março de 2020. Nas últimas 24h, unidades de saúde chegaram a ser fechadas por falta de vagas. O cenário motivou medidas mais radicais que passam a valer a partir desta quinta-feira (18).
Estatísticas da Central Estadual de Regulação Hospitalar, via Secretaria Estadual de Saúde, confirmaram que 95% dos leitos das UTIs para atendimento de casos graves estão ocupados. De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (SES), 116 dos 2.245 pacientes confirmados nesta quarta-feira (17) receberam o diagnóstico de Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag). Outras 2.129 pessoas apresentaram a forma leve da Covid-19.
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A comparação entre março de 2020 e março de 2021, mostra que o quadro geral do estado passou de nenhum caso confirmado para 275.578 casos leves e 33.079 com síndrome respiratória aguda grave (SRAG), este último dado, quando detalhado, revela que 72,7% (6.513) dos óbitos correspondem a pessoas pretas e pardas. O alto número de vítimas entre a população negra tem sido motivo de preocupação para movimentos sociais desde o início da pandemia. Movimentos negros locais aderiram à campanha “Se Tem Gente com Fome Dá de Comer” articulada nacionamento pela Coalizão Negra por Direitos e outras enditdades.
Na última terça-feira (16), o Estado recebeu mais 198.600 vacinas contra a Covid-19 da Sinovac/Butantan. Os imunizantes, provisionados para as duas doses, permitirão avançar na vacinação dos idosos entre 75 e 79 anos e dos trabalhadores de saúde. Com esta remessa, o número de doses recebidas pelo Estado será de 1.052.960.
Até o dia 28 de março, apenas os serviços essenciais estarão autorizados a funcionar. O objetivo é conter a disseminação do coronavírus e a alta taxa de ocupação dos leitos de UTI. Não poderão abrir as portas os serviços de bares e restaurantes (mas poderão atender através de delivery e retirada), shoppings (poderão também ter entrega e ponto de coleta) e galerias comerciais, óticas; salas de cinema e teatros, academias, salão de beleza e similares, comércio varejista de vestuário, calçados, eletroeletrônicos e linha branca, cama, mesa e banho e produtos de armarinho. O comércio, de uma forma geral, poderá funcionar com delivery de todo tipo de mercadoria.