A Organização Mundial de Saúde (OMS) certificou na sexta-feira (12) Cabo Verde pela erradicação da malária autóctone, que ocorre quando a doença possui múltiplas origens. O país é o terceiro da África a erradicar a doença.
Peter Sands, diretor executivo do Fundo Global, classificou o marco como “façanha extraordinária” e anunciou investimentos para continuar com o controle da doença.
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Por sua vez, o primeiro-ministro, Ulisses Correia, falou sobre a importância do certificado para o país.
“Os desafios que Cabo Verde tem superado na saúde pública estão a ganhar reconhecimento”, afirmou em assembleia da Organização das Nações Unidas (ONU). O país não detecta casos da doença há cinco anos, desde 2018, e completou o hall de países que também erradicaram a doença, junto às Ilhas Maurícias e a Argélia.
Composto majoritariamente por ilhas e arquipélagos, Cabo Verde tem o turismo como principal fonte econômica, o que era comprometido pela doença. O ministro também ressaltou a importância do envolvimento da população no controle.
“Se não houver comportamento cidadão, se não houver atitude e participação comunitária os resultados não aparecem”, completou.