Em Angola, a expansão de igrejas cristãs está em investigação, pois muitas delas têm sido inauguradas em terrenos e quintais particulares. Segundo informações do jornal DW, há mais de 2 mil igrejas espalhadas pelo país africano, com 80% delas concentradas em Luanda.
Denúncias às autoridades de segurança angolanas apontam que essa proliferação de igrejas está ligada a práticas de exploração por parte de pastores e líderes religiosos, que frequentemente exigem dízimos e ofertas de maneira até mesmo ameaçadora.
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Em Cabinda, por exemplo, existem pelo menos 68 igrejas oficialmente reconhecidas, além de 11 comissões que aguardam o reconhecimento formal, mas que já possuem credenciais provisórias para iniciar suas atividades religiosas.
Testemunhas relataram ao DW que as igrejas cristãs exigem dinheiro dos fiéis para financiar a construção de templos e residências pastorais, além de adquirir carros de luxo e investir em comunicação social. Durante os cultos, além do tradicional dízimo, cresceu a venda de produtos “abençoados”, como garrafas de azeite, água, lenços e outros itens.