PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Em 4 anos, taxa de analfabetismo entre adultos cai de 31,2% para 28,9% em Moçambique

Quase 15 mil alunos estão inscritos no programa de Alfabetização e Educação de Adultos, na região central do país
Imagem mostra alunos em alfabetização na Escola Primária da Vila Nova, em Moçambique.

Imagem mostra alunos em alfabetização na Escola Primária da Vila Nova, em Moçambique.

— Bernardo Jequete

10 de setembro de 2024

Dados do Movimento de Advocacia, Sensibilização de Recursos e Mobilização para Alfabetização (MASMA) revelam que a taxa de analfabetismo em Moçambique caiu de 31,2% para 28,9% nos últimos anos (2020-2024) entre pessoas com mais de 18 anos. 

Na província de Manica, situada no centro do país, esse avanço foi alcançado por meio do Programa de Alfabetização e Educação de Adultos, uma iniciativa governamental que tem ganhado cada vez mais adesão entre a população local.

Quer receber nossa newsletter?

Você encontrá as notícias mais relevantes sobre e para população negra. Fique por dentro do que está acontecendo!

Para o ano letivo atual, o programa de alfabetização conta com a inscrição de 14.856 alunos, sendo 11.082 mulheres. Esses estudantes recebem apoio de 340 professores, distribuídos em 390 centros de alfabetização. 

De acordo com informações do Jornal DW, a maioria (78%) dos adultos que se inscrevem no programa inicia seus estudos sem conhecimentos básicos de leitura, escrita ou desenho, mas rapidamente se adaptam à rotina de aprendizado em poucos meses.

Além disso, 62% dos alunos relatam que buscaram a alfabetização para evitar situações de bullying ou preconceito dentro de suas próprias famílias ou entre amigos. Entre as mulheres, 81% acreditam que a alfabetização abrirá portas para melhores oportunidades de trabalho.

Apoie jornalismo preto e livre!

O funcionamento da nossa redação e a produção de conteúdos dependem do apoio de pessoas que acreditam no nosso trabalho. Boa parte da nossa renda é da arrecadação mensal de financiamento coletivo.

Todo o dinheiro que entra é importante e nos ajuda a manter o pagamento da equipe e dos colaboradores em dia, a financiar os deslocamentos para as coberturas, a adquirir novos equipamentos e a sonhar com projetos maiores para um trabalho cada vez melhor.

O resultado final é um jornalismo preto, livre e de qualidade.

  • Caroline Nunes

    Jornalista, pós-graduada em Linguística, com MBA em Comunicação e Marketing. Candomblecista, membro da diretoria de ONG que protege mulheres caiçaras, escreve sobre violência de gênero, religiões de matriz africana e comportamento.

Leia mais

PUBLICIDADE

Destaques

Cotidiano