Segundo informações do governo de Moçambique, a equidade de gênero na política do país ainda é uma realidade distante. Em época de eleições presidenciais, não há nenhuma mulher candidata ao cargo de chefe de estado. Além disso, no Parlamento atual, menos da metade (42%) dos deputados são mulheres.
Parece haver ainda um longo caminho a percorrer para atingir a igualdade entre homens e mulheres em posições políticas decisórias.
Quer receber nossa newsletter?
Você encontrá as notícias mais relevantes sobre e para população negra. Fique por dentro do que está acontecendo!
Os partidos de Moçambique têm adotado medidas para integrar mais mulheres nos cargos de liderança, mas o cenário para as próximas eleições gerais, que ocorrem em outubro deste ano, está longe de ser igualitário.
Os candidatos à Presidência da República dos principais partidos são só homens. Além disso, tanto na Frelimo, o partido no poder, como no MDM – a terceira força política em Moçambique –, há apenas três mulheres que se candidatam ao governo estadual.
Nas pré-candidaturas da Renamo, o maior partido da oposição, só há duas mulheres previstas para o cargo de governadora.