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Igualdade de gênero ainda é uma realidade distante da política de Moçambique

Em outubro ocorrem as eleições presidenciais, mas nenhuma mulher é candidata ao cargo no país
Partidos têm adotado medidas para integrar mais mulheres nos cargos de liderança.

Foto: STAE Moçambique

14 de agosto de 2024

Segundo informações do governo de Moçambique, a equidade de gênero na política do país ainda é uma realidade distante. Em época de eleições presidenciais, não há nenhuma mulher candidata ao cargo de chefe de estado. Além disso, no Parlamento atual, menos da metade (42%) dos deputados são mulheres. 

Parece haver ainda um longo caminho a percorrer para atingir a igualdade entre homens e mulheres em posições políticas decisórias.

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Os partidos de Moçambique têm adotado medidas para integrar mais mulheres nos cargos de liderança, mas o cenário para as próximas eleições gerais, que ocorrem em outubro deste ano, está longe de ser igualitário.

Os candidatos à Presidência da República dos principais partidos são só homens. Além disso, tanto na Frelimo, o partido no poder, como no MDM – a terceira força política em Moçambique –, há apenas três mulheres que se candidatam ao governo estadual. 

Nas pré-candidaturas da Renamo, o maior partido da oposição, só há duas mulheres previstas para o cargo de governadora.

  • Caroline Nunes

    Jornalista, pós-graduada em Linguística, com MBA em Comunicação e Marketing. Candomblecista, membro da diretoria de ONG que protege mulheres caiçaras, escreve sobre violência de gênero, religiões de matriz africana e comportamento.

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