Na África existe uma irradiante luz negra. O imenso continente é testemunha do surgimento dos seres humanos.
Lá, nasceram as primeiras civilizações, filosofias e culturas. De lá, a espécie humana espalhou-se em todas as direções do planeta terra. Palco das primeiras revoluções tecnológicas da história, a Àfrica é o berço da humanidade. Compreender o Brasil passa por conhecer a África.
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O período colonial deixou uma cicatriz profunda no conhecimento sobre o continente. Deixou como legado um intenso preconceito e estereotipação dos povos africanos, geradores de incompreensões e desprezos irracionais. A diáspora, como é conhecida a grande migração forçada dos escravizados da África a partir do século XVI, é uma cortina de fumaça que esconde as contribuições das diversas civilizações africanas para as nações que passaram a constituir e ajudaram a construir.
É compromisso da seção Mama África rememorar o difuso período anterior à diáspora, dissipando as névoas do preconceito em direção aos dias presentes. Informações sobre o continente são essenciais para a compreensão do Brasil, tão marcadamente tocado pelas civilizações africanas. São exemplo de povos formadores de nossa cultura, os nagô, os malês e os bantu, que trouxeram para cá suas noções de política, cultura e conhecimento.
Mama África é também espaço da atualidade africana, para informar sobre política e economia de seu território, casa de diversos povos irmãos da nação brasileira e em plena expansão desenvolvimentista. É marcante na contemporaneidade a falta de conhecimento sobre o continente. Para além dos conflitos, há uma vasta produção cultural e tecnológica que precisa ser conhecida.