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Seca extrema deixa mais de 30% da população de Moçambique em insegurança alimentar

Relatório mostra que o acesso limitado da população a alimentos e água leva os moçambicanos a alternativas prejudiciais para a sobrevivência
A quantidade de indivíduos em situação de risco severo de insegurança alimentar em Moçambique é quase quatro vezes maior do que em 2023.

Foto: Telcínia dos Santos

2 de setembro de 2024

O número de pessoas que enfrentam insegurança alimentar em Moçambique subiu de 20% em 2023 para 33% em 2024, em decorrência da seca causada pelo fenômeno climático “El Niño”. 

De acordo com o relatório do Programa Alimentar Mundial, a quantidade de indivíduos em situação de risco severo de insegurança alimentar é quase quatro vezes maior do que em 2023.

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O documento aponta que o acesso limitado da população a alimentos e água, juntamente com a vulnerabilidade de certos grupos, os expõe a riscos de proteção, levando-os a recorrer a alternativas prejudiciais para a sobrevivência, incluindo a exploração e o abuso sexual. Atualmente, cerca de 1,1 milhão de pessoas necessitam de assistência emergencial relacionada à segurança alimentar e aos meios de subsistência.

Moçambique é considerado um dos países mais afetados pelas mudanças climáticas no mundo, enfrentando, de forma cíclica, inundações e ciclones tropicais durante a temporada de chuvas, que ocorre entre outubro e abril.

  • Caroline Nunes

    Jornalista, pós-graduada em Linguística, com MBA em Comunicação e Marketing. Candomblecista, membro da diretoria de ONG que protege mulheres caiçaras, escreve sobre violência de gênero, religiões de matriz africana e comportamento.

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