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Araraquara recebe debates sobre sexualidade e gênero

15 de maio de 2017

Atividades acadêmicas e culturais pretendem debater a interseccionalidade dentro da sexualidade e das questões de gênero. Evento terá a participação de pesquisadores, alunos universitários e movimentos sociais.

Texto / Vinicius de Almeida
Imagem / Alma Preta

Entre os dias 15 e 19 de maio, acontece em Araraquara a II Semana de Sexualidade e Gênero “Luana Barbosa dos Reis”. O evento vai promover discussões sobre gênero e diversidade sexual pelo viés interseccional relacionado a outros debates como drogas, maternidade, etnias, classes, educação, mídia e trabalho.

A atividade é organizada pela Coletiva Be, pelo CAFF (Centro Acadêmico Florestan Fernandes), pelo CAMT (Centro Acadêmico Maurício Tragtenberg), pelo Coletivo Absogun e pelo DAWS (Diretório Acadêmico Waldemar Saffioti), da Unesp Araraquara.

Faixa para textos BAP

Durante os cinco dias de programação acontecerão oficinas, minicursos, mesas redondas, rodas de debates, oficinas, saraus, além de um ato na cidade de Araraquara. O evento homenageia Luana Barbosa dos Reis, mulher negra e lésbica, morta após ser agredida por policiais militares durante uma revista.

A mesa de abertura “Porquê Luana?” será dedicada a refletir sobre o caso de Luana e as razões para homenageá-la no evento. O objetivo é pedir justiça e denunciar a violência que atinge grupos sociais periféricos

“O corpo de Luana interseccionava opressões relacionadas a raça, sexualidade e gênero. Hoje, a memória de Luana é a força para que sigamos em luta contra o racismo, o machismo e a LGBTfobia”, afirma Thayná Souza, uma das coordenadoras do evento.

A mesa, assim como toda a programação do evento, busca se apoiar nas contribuições de diversas intelectuais negras. Entre as referências estão as norte americanas Audre Lorde, Angela Davis, bell hooks, Kimberlé Crenshaw e as brasileiras, Lélia Gonzalez, Sueli Carneiro e Djamila Ribeiro.

Luana Barbosa Corpo

“Entendemos que um corpo pode ser atravessado por vários marcadores, como raça, classe, geração, gênero, sexualidades. O pensamento interseccional, ajuda a compreender a especificidade e dá voz a diversos corpos que sofrem violências, não só de gênero, mas que também sofrem com racismo e preconceito de classe”, reflete Vita Pereira, também coordenadora do evento.

Para ela, a II Semana da Sexualidade e Gênero propõe discussões importantes para o contexto social atual. “A Semana de Gênero e Sexualidade tem um papel fundamental para a sociedade, uma vez que propõe o debate sobre racismo, lgbtfobia e questões de classe”.

Para conferir a programação completa do evento é inscrever-se, clique aqui.

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