PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Com cenas inéditas, “Sabotage: Maestro do Canão” tem nova exibição em São Paulo

17 de maio de 2016

Lançamento do DVD do filme contém cenas, fotos e manuscritos inéditos do rapper Sabotage; a sessão acontece no Auditório Ibirapuera

Texto: Divulgação / Edição de Imagem: Solon Neto

Quer receber nossa newsletter?

Você encontrá as notícias mais relevantes sobre e para população negra. Fique por dentro do que está acontecendo!

Assistido por mais de 30 mil pessoas em seis capitais brasileiras, no circuito Espaço Itaú de Cinema, e exibido no Canal Brasil, o filme Sabotage: Maestro do Canão ganha versão em DVD com lançamento no dia 20 de maio, sexta-feira, no Auditório Ibirapuera. Depoimentos, fotos, manuscritos e imagens inéditos foram incluídos no disco, que estará disponível para compra, bem como pôster e HQ oficiais do filme. O documentário, que será exibido neste dia em duas sessões, às 18h e às 20h, estreou na mesma casa no ano passado e, em dois dias e seis sessões – gratuitas, naquela ocasião –, que alcançaram um público de mais de 4 mil pessoas.

O Maestro do Canão é uma homenagem a Mauro Mateus dos Santos, o famoso rapper que dá nome ao filme. Familiares, amigos, parceiros e outros músicos participam do longa-metragem com depoimentos, como Mano Brown, do Racionais MC’s, Rappin Hood, Sandrão e Helião, do RZO, Andreas Kisser, do Sepultura, BNegão, Paulo Miklos e os cineastas Hector Babenco e Beto Brant.  A obra foi produzida pela 13 Produções e a Elixir Entretenimento, e conta com o patrocínio do Itaú e da Sabesp, com apoio do Itaú Cultural e coprodução do Canal Brasil.

O filme revisita a singularidade musical e a versatilidade midiática de Sabotage, admirado em diversos segmentos da música brasileira, e que, em pouco tempo, se consagrou como um dos nomes mais importantes do rap nacional por trazer uma grande contribuição ao inovar com uma mescla de estilos musicais. O diretor e idealizador deste documentário, Ivan 13P, lembra a figura essencial do rapper, que em certo momento do filme é caracterizada pelo cantor Paulo Miklos: “Quer saber o que é Rap nacional? Sabotage”, diz. “É o cara mais esperto, a poesia mais cortante, mais brilhante que você vai poder encontrar. Vai estudar que você vai ver”, completa.

Sabota, como também é chamado, nasceu na Zona Sul de São Paulo, onde, depois de ter sido assaltante e gerente de tráfico, encontrou a saída deste submundo no rap. Ao entrar na música e descobrir o seu verdadeiro dom, mudou radicalmente de vida quando participou de um concurso de rap no salão Zimbabwe, em São Paulo. Entusiasmados com a apresentação do rapaz negro e franzino, Mano Brown e Ice Blue, integrantes do grupo Racionais MC’s, o convenceram a deixar as drogas e investir em suas rimas.

Assim, cantando sobre violência policial, miséria, vícios e principalmente sonhos, Mauro ficou para trás e surgiu Sabotage. Como rapper, ele rapidamente se destacou na cena hip-hop nacional. Teve um álbum lançado – Rap é Compromisso, em 2001 – e diversas participações em discos de outros artistas, como BNegão, Rappin’ Hood, Sepultura, Negra Li, Charlie Brown Jr. e Z’África Brasil, além de participações no cinema nacional – O Invasor, de Brant, e Carandiru, de Babenco. O artista em pouco mais de dois anos de carreira, deixou uma profunda marca na história do rap nacional e uma legião de fãs e seguidores. Doze anos se passaram após morrer assassinado, em 24 de janeiro de 2003.

Durante os anos de preparação do longa, o diretor Ivan 13P e o produtor Denis Feijão reuniram um rico material, entre familiares, como Sabotinha, filho do rapper, amigos e arquivos, além de recolher depoimentos inéditos deixados pelo próprio artista. O trabalho foi realizado em parceria entre duas produtoras: a 13 Produções, de São Paulo, conhecida pelas suas produções independentes de documentários musicais de média-metragem, e a Elixir Entretenimento, que vem se destacando por trabalhos como Raul – O Início, O Fim e O meio.

 

SERVIÇO

Sabotage: Maestro do Canão

Dia 20 de maio, sexta-feira, às 18h e às 20h

Duração: 120 minutos (aproximadamente)

Ingressos: R$20 e R$10 (meia-entrada)

Classificação indicativa: 14 anos.

Auditório Ibirapuera – Oscar Niemeyer

Capacidade: 800 lugares

Av. Pedro Alvares Cabral, s/n – Portão 2 do Parque do Ibirapuera

(Entrada para carros pelo Portão 3)

Fone: 11.3629-1075

[email protected]

http://www.auditorioibirapuera.com.br/

Ar-condicionado. Acesso a deficientes. Proibido fumar no local.
Estacionamentos / Transporte: Estacionamento do Parque Ibirapuera, sistema Zona Azul – R$ 5 por duas horas.

Dias úteis das 10h às 20h, sábados, domingos e feriados das 8h às 18h
Ônibus:

Linha 5154 – Terminal Sto Amaro / Estação da Luz

Linha 5630 – Terminal Grajaú / Metrô Bras

Linha 675N – Metrô Ana Rosa / Terminal Sto. Amaro

Linha 677A – Metrô Ana Rosa / Jardim Ângela

Linha 775C/10 – Jardim Maria Sampaio / Metrô Santa Cruz

Linha 775A/10 – Jd. Adalgiza / Metrô Vila Mariana

O Auditório Ibirapuera não possui estacionamento ou sistema de valet. O estacionamento do Parque Ibirapuera é Zona Azul e tem vagas limitadas. Sugerimos que venha de táxi ou transporte público

Horários da bilheteria:

– Sextas-feiras e sábados, das 13h às 22h

– Domingos, das 13h às 20h

Ingressos

Sistema Ingresso Rápido, pelo site www.ingressorapido.com.br e pontos de venda espalhados por todo o Brasil.

Formas de Pagamento: American Express, Visa, MasterCard, Dinners Club, Aura, Hipercard, Elo, Vale Cultura Sodexo e Vale Cultura Ticket, todos os cartões de débito e dinheiro. Não aceita cheques.

O serviço de reservas pelo site do Auditório está suspenso temporariamente para adequação ao aumento da demanda e melhor atendimento ao usuário.

Meia Entrada:

– Estudantes: apresentar na entrada Carteira de Identidade Estudantil.- Professores da Rede Estadual, Aposentados e Idosos acima de 60 anos: apresentar RG e comprovante.- Menores de 12 anos, acompanhados pelos pais, têm direito a 50% de desconto do valor da inteira, quando Censura Livre.

Apoie jornalismo preto e livre!

O funcionamento da nossa redação e a produção de conteúdos dependem do apoio de pessoas que acreditam no nosso trabalho. Boa parte da nossa renda é da arrecadação mensal de financiamento coletivo.

Todo o dinheiro que entra é importante e nos ajuda a manter o pagamento da equipe e dos colaboradores em dia, a financiar os deslocamentos para as coberturas, a adquirir novos equipamentos e a sonhar com projetos maiores para um trabalho cada vez melhor.

O resultado final é um jornalismo preto, livre e de qualidade.

Leia mais

PUBLICIDADE

Destaques

Cotidiano