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Feira Preta estreia no Rio de Janeiro neste fim de semana

25 de novembro de 2016

Texto: Pedro Borges / Edição de Imagem: Pedro Borges

Primeira edição aconteceu em 2002, na Praça Benedito Calixto, São Paulo

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Nos dias 26 e 27 de Novembro, a Feira Preta chega ao Rio de Janeiro pela primeira vez em sua história. Das 10h à meia noite, no Museu Mar e na Praça Mauá, o festival promete reunir artistas, ativistas, acadêmicos e cerca de 100 expositores. Toda a programação é gratuita.

Para Adriana Barbosa, gestora de projetos e idealizadora da Feira Preta, realizar a primeira edição no Rio de Janeiro, depois de quinze anos de evento, é um sinal de consolidação do festival. “Desde 2002, existem edições interruptas da feira em São Paulo e esse amadurecimento não é só o de conquistar um novo território, mas também toda uma rede que se cria entorno da Feira Preta. O amadurecimento passa por entender a dinâmica de outro lugar, outra cidade, estabelecer conexão com as pessoas do local, com o comércio, com os empreendedores e com o movimento social, que muito ajuda no conteúdo da Feira”.

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Será um final de semana com programação diversificada nos dois principais espaços da Feira Preta. Além dos empreendedores negros dos ramos da moda, acessórios, gastronomia e literatura, no palco montado na Praça Mauá, muitas são as atrações. No sábado, às 14h tem roda de samba e às 18h30, Baile Black Bom. No domingo, às 19h30 tem Batekoo e às 21h20, encerramento com Filhos de Gandhi.

No auditório do Museu Mar, a Feira Preta promove o Festival Black Codes. O projeto consiste na elaboração de serviços de planejamento estratégico de comunicação e negócios, entre outras ofertas, sobre o tema da diversidade racial e o posicionamento de marca. Serão rodas de conversas sobre empreendedorismo, a necessidade de fortalecer a cadeia de afroempreendedores, feminismo negro, afroconsumo e transição capilar.

“Segundo o Data Popular, a população negra movimenta cerca de 600 bilhões. É muito dinheiro que passa na mão da população negra e mesmo assim não se encontra eco. E nesses três anos, a Black Codes conseguiu observar um amadurecimento do mercado, mesmo que ainda muito inicial, mas a gente vê alguns setores se abrindo e já entendendo que o público negro também consome”, explica Adriana Barbosa.

Programação completa da Feira Preta no Rio de Janeiro pode ser conferida no evento no Facebook.

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