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Livro inédito de Beatriz Nascimento é lançado no Rio de Janeiro

20 de dezembro de 2018

Trabalho reúne artigos, textos, manuscritos, depoimentos e entrevistas inéditos da intelectual

Texto / Thalyta Martins
Imagem / Reprodução

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O livro autoral “Beatriz Nascimento: intelectual e quilombola. Possibilidade nos dias de destruição” será lançado pela União dos Coletivos Pan-Africanistas de São Paulo (UCPA) no dia 22 de dezembro, sábado, a partir das 13h no Museu da História e da Cultura Afro-Brasileira, antigo Centro Cultural José Bonifácio, localizado na rua Pedro Ernesto 80, Gamboa, no Rio de Janeiro.

Apesar de sua importância e relevância, Beatriz Nascimento ainda é pouco conhecida e somente uma pequena parte de sua produção textual encontra-se disponível. Por isso, o objetivo do lançamento é manter vivo o legado e as contribuições do pensamento preto-autônomo para o maior conhecimento da história negra. O livro reúne artigos, textos, manuscritos, depoimentos e entrevistas inéditos da autora.

O evento é gratuito e colaborativo. Sucos, frutas, bolos, salgados ou aquilo que for possível e viável para um café comunitário é bem vindo.

Sobre Beatriz Nascimento

Beatriz do Nascimento (1942-1995) foi uma mulher negra transatlântica, historiadora, teórica, escritora, militante do movimento negro brasileiro, e principalmente, quilombola. Certa vez, ela declarou: “Eu queria um Quilombo não necessariamente aqui. Um quilombo onde eu sei, algum antepassado meu viveu.”

Pesquisou, teorizou e escreveu por mais três décadas. Seus estudos analisaram, de forma pioneira, temas como territórios, subjetividades e corpos negros. Beatriz questionou as narrativas históricas consolidadas que reduziam homens e mulheres negras a condição de escravos, objetos e mercadorias. Por meio de suas pesquisas, ela procurou reconstituir a história dos Quilombos no Brasil enfatizando sempre a autonomia e a subjetividade negra.

Serviço

Lançamento “Beatriz Nascimento: intelectual e quilombola. Possibilidade nos dias de destruição”
22 de dezembro, sábado
13h, no Museu da História e da Cultura Afro-Brasileira, antigo Centro Cultural José Bonifácio, na Rua Pedro Ernesto 80, Gamboa, Rio de Janeiro.

 

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