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Museu Afro Brasil volta a ter visitas agendadas e mediadas por educadores

29 de julho de 2018

Os visitantes podem conferir exposições, instalações, atividades educativas, visitas temáticas, contação de histórias e oficinas. Algumas exposições tiveram data de encerramento adiadas, confira

Texto / Divulgação
Imagem / Blenda Souto Maior da Mostra “Os Africanos – O olhar europeu da fotografia contemporânea”

O Museu Afro Brasil informou em seu site que a partir do dia 30 de julho volta a receber agendamentos para visitas mediadas. Para agendar visita mediada pelos educadores do Núcleo de Educação, acesse o link.

A agenda de funcionamento do mês de agosto do museu também foi publicada. A instituição funciona de terça-feira a domingo, das 10 às 17hs, com permanência até às 18hs. A entrada inteira ao local custa R$ 6,00 a inteira e R$ 3,00 a meia. Aos sábados os visitantes não pagam.

As atividades nos finais de semana demandam inscrições ou chegada com 15 minutos de antecedência ao horário programado.

Exposição de Longa Duração

Com o objetivo de contar outra história brasileira, a mostra visa desconstruir o imaginário criado sobre a população negra baseado na inferioridade criada no decorrer da história e ressignificá-lo, ao transformar em trajetória de prestígio e baseada na igualdade e no pertencimento, reafirmando o respeito pelo povo negro.

Design e Tecnologia no tempo da escravidão

A reedição de uma das exposições de maior sucesso do museu conta com acervo de mais de 400 peças, composto por objetos de uso doméstico e ferramentas para ofícios rurais e urbanos dos séculos XVIII e XIX.

Sertão Expandido (até 29 de agosto)

A mostra coloca à disposição do público dez obras inéditas feitas pelo artista Kboco, cujos formatos variam entre pinturas, desenhos, assemblages e intervenções em site specific. O mote dos trabalhos abrange o retorno do artista a Goiás, sua cidade-natal, após ter passado temporadas em Porto Alegre (RS), Olinda (PE) e São Paulo (SP).

Um Deoscóredes – 100 anos do Alapini Deoscóredes Maximiliano dos Santos (até 30 de setembro)

Exposição desenvolvida em homenagem ao centenário de nascimento de Mestre Didi (1917-2013), Alapini do Ilê Asipa e filho de Mãe Senhora (1890-1967), iyalorixá do Ilê Axé Opô Afonjá. Acervo formado por esculturas do artista feitas com materiais como búzios, sementes, couro, nervuras e folhas de palmeira.

Os Africanos – O olhar europeu da fotografia contemporânea (até 30 de setembro)

Mostra com acervo formado pelas obras dos fotógrafos Hans Silvester (Alemanha), Isabel Muñoz (Espanha), Alfred Weidinger (Áustria) e Manuel Correia (Portugal), que registraram o cotidiano de povos e manifestações no continente africano.

África Contemporânea (até 30 de setembro)

Exposição com pinturas, esculturas, instalações, desenhos e colagens de artistas de países como Moçambique, Benin, Senegal, Angola e Gana, tais como Dominique Zinkpè, Aston, Soly Cissé, Yonamine, Gérard Quenun, Owusu-Ankomah, Oswald, Celestino Mudaulane, Edwige Aplogan, Francisco Vidal e Cyprien Tokoudagba. As obras expostas foram mecanismos encontrados por eles para exposição de suas próprias feridas e acumulações.

África e a Volta dos Espíritos (até 30 de setembro)

Mostra com acervo formado por esculturas, máscaras, asens e moedas produzidas em cobre, madeira, tecido, miçangas e fibra vegetal dos povos africanos Guro, Fon, Senufo, Iorubá, entre outras etnias.

Isso é coisa de Preto: 130 anos da Abolição da Escravidão (até 30 de setembro)

Exposição em lembrança aos 130 anos da abolição da escravidão no Brasil na qual o talento, a competência e a resistência da população negra nos séculos XIX e XX são retratados por meio de pinturas, fotografias, litografias, esculturas e desenhos.

Instalação “Más-caras”

Instalação de Ciro Schu na qual as máscaras expostas traduzem um grito e clamor de uma sociedade asfixiada pelo consumo desmesurado de bens.

Atividades educativas

As inscrições para essas atividades podem ser realizadas, por meio dos formulários disponibilizados para cada evento.

Oficina “Promessas e Bordados” (04 de agosto às 14h00)

A oficina tem como objetivo propiciar uma vivência de bordado, produzindo a confecção e ornamentação do couro do boi. O enfoque da atividade é a reflexão sobre o imaginário coletivo implicado na festa Bumba meu boi, a iconografia dos bordados e as histórias presentes nos couros de boi.

Ela é gratuita e aberta para todas as idades. Inscrições pelo link.

Ateliê Aberto (11 de agosto às 14h00)

Nesta atividade, o Núcleo de Educação convida os visitantes para uma experimentação artística com materiais diversos em nosso espaço de oficina. As atividades se relacionam aos temas, abordagens e obras da exposição de longa duração.

A atividade é gratuita e aberta para todas as idades. Para participar, é necessário chegar com 15 minutos de antecedência ao horário programado e procurar o setor de acolhimento

Visita Temática – Festas e Festejos: um olhar crítico sobre a noção de folclore (18 de agosto às 14h00)

Tomando como referência reflexões sobre o Maracatu, o Bumba-meu-boi, a Congada e o Reisado, em uma perspectiva afro-brasileira, será promovido um olhar crítico sobre a ideia de “folclore”, comemorado nacionalmente no dia 22 de agosto. Qual o significado da noção de “folclore” para os imaginários historicamente construídos a respeito das culturas africanas e negras no Brasil?

A entrada é gratuita e tem como público alvo o infanto-juvenil. Inscrições pelo link.

Aos Pés do Baobá (25 de agosto às 11h00)

Durante este evento de contação de histórias ou mediação de leitura, os visitantes terão oportunidade de conhecer narrativas africanas ou afro-brasileiras e, em seguida, participar de um bate-papo conduzido por integrantes do Núcleo de Educação do Museu Afro Brasil.

A atividade é gratuita e é aberta ao público de todas as idades. Inscrições pelo link.

Oficina “Ngoma” (25 de agosto às 14h00)

Após uma breve visita pela exposição de longa duração do Museu Afro Brasil, os participantes aprenderão a confeccionar tambores com materiais de fácil manipulação (cano PVC, fita adesiva e recortes de revistas). No final da atividade os visitantes serão desafiados a experimentar as potencialidades desse instrumento tendo em vista a musicalidade dos tambores africanos e afro-brasileiros.

A oficina é gratuita e aberta ao público. Inscrições pelo link.

Visitas para grupos espontâneos

As visitas para o público espontâneo terão como foco temas relativos aos núcleos que compõem a exposição de longa duração e que abordam a História, Memória e Arte dos brasileiros a partir da perspectiva afro-brasileira. Elas acontecem aos domingos, a partir das 14 horas, são gratuitas e abertas ao público. A entrada no museu, no entanto, custa R$ 6,00 inteira e R$ 3,00 meia.

Para participar, é necessário chegar com 15 minutos de antecedência ao horário programado.

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