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“O meu país é meu lugar de fala”, diz Elza Soares em nova canção

23 de outubro de 2018

O clipe de “O Que Se Cala” defende a livre expressão e é a abertura do seu recém-lançado álbum “Deus É Mulher”

Texto/Divulgação

Imagem/Lucas Landau

 

Uma das personalidades mais influentes da atualidade, Elza Soares apresenta hoje o clipe de “O Que Se Cala”. A canção que diz sobre o “país ser o meu lugar de fala” e defende a livre expressão é a abertura do seu recém-lançado álbum “Deus É Mulher” (Deck/2018). A música é de autoria de Douglas Germano, também compositor da forte “Mulher da Vila Matilde”, registrada no disco anterior.

“O que eu pedi nesse clipe foi o seguinte: a liberdade de fala nesse momento de dor, de angústia, de incerteza, que ninguém sabe nada. Eu peço a união, o amor, a delicadeza, a gentileza. Eu peço paz para todos os seres humanos. É isso que eu digo: o meu país é o meu lugar de fala, eu não quero ficar muda, entendeu? E não gostaria que eu perdesse a minha voz, a minha fala, nem a de ninguém. Vamos ficar num momento de amor, pelo amor de Deus, é o que eu peço sempre: muito amor, muita alegria. Olha nossa juventude chegando aí, querendo gritar, querendo falar. Olha nossas mulheres lutando, brigando, querendo seu lugar de apoio, de fala, de liberdade. É como eu peço naquela música: ‘me deixem cantar até o fim’. Me deixem falar até o fim, eu e todos. É isso que eu quero, muito amor, muita paz. É não dormir angustiada e acordar apavorada. É isso que eu peço, pra mim e pra todos. É isso que eu quero mostrar nesse clipe”, conta Elza Soares.

O vídeo disponibilizado hoje no seu canal do YouTube foi produzido pelo Filmdesign e Academia de Filmes, com direção e roteiro de Ana Julia Travia e Cesar Gananian. “A partir da letra politizada, optamos por um caminho mais poético e místico. A Ana Julia encontrou no afrofuturismo, um conceito que dialogava muito com a minha pesquisa ótica”, conta Cesar.

O clipe foi gravado no litoral norte de São Paulo e nos estúdios da Academia de Filmes. As imagens trazem Elza em um cenário futurista e um grupo dançando na praia, coreografados pela Corpórea – Companhia de Corpos. “O resultado foi um encontro de potências. Por um lado, convidamos uma equipe super jovem que teve o seu lugar de fala respeitado no processo criativo do vídeo. Por outro, Elza, que desde as primeiras conversas, desejava inspirar as pessoas com imagens que trouxessem energia e esperança em tempos de desamor”, diz Ana Julia.”

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