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Projeto Nós Terezas discute a pluralidade da mulher negra

20 de julho de 2017

Evento celebra dia da mulher negra Latino-Americana e Caribenha em Bauru.

Texto e Imagem / Divulgação

22 de julho é um dia para falar das mulheres negras com o projeto “Nós, Terezas”. Organizado pela cientista social Vanessa Santos e pela idealizadora do “Elogie uma irmã negra”, Luana Protazio, o evento é um espaço para compartilhar vivências, proporcionar momentos de diálogo, reflexão e fortalecer laços entre mulheres negras, nas suas mais diversas possibilidades e abordagens.

A data é simbólica: comemora-se o Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha, Dia da Mulher Africana e Dia de Tereza de Benguela. O nome, inclusive, faz referência à ela, Tereza de Benguela, uma grande líder da história negra. “Acreditamos que cada mulher negra carrega em si um pouco de nossas heroínas ancestrais para se fazer heroína contemporânea, numa sociedade ainda tão desigual”, declaram as organizadoras.

Faixa para textos BAP

De cuidados para os cabelos crespos e cacheados a exibição de documentários, a programação do evento é diversificada e busca dialogar com todos os públicos. A roda de conversa “Quantas Terezas?” propõe uma reflexão sobre a mulher negra na sociedade sob diversos aspectos, dando voz às mulheres que estão entre nós e ressaltando a importância do 25 de julho.

Para as organizadoras, a importância do evento é pautar a mulher negra e construir alternativas contra as violências praticadas à essa população. “Pensar a mulher negra em suas diversas possibilidades e pluralidades é o foco do Projeto Nós Terezas. Em diversas sociedades ser mulher e poder desenvolver livremente suas potencialidades já é difícil, imagine como é ser mulher e negra. Soma-se ao machismo e misoginia, o racismo estrutural”, concluem.

Datas celebradas são referências importantes para mulheres negras

Em 1992, um grupo de mulheres realizou o 1º Encontro de Mulheres Afro-Latino-Americanas e Afro-Caribenhas, em Santo Domingos, na República Dominicana. O objetivo do encontro era realizar um debate internacional sobre a situação das mulheres negras na América Latina.

Foi a partir desse encontro que nasceu a Rede de mulheres Afro-Latino-americanas e Afro-Caribenhas. Com isso, 25 de julho, passou a ser conhecida como Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha – um marco internacional da luta e da resistência da mulher negra, que a coloca no centro de sua história.

Além dessa comemoração, no Brasil, dia 25 também é o dia Nacional da Mulher Negra e de Tereza de Benguela. No projeto de criação deste dia, Tereza é afirmada como um exemplo que “serve de espelho para as mulheres negras que continuam a lutar contra um contexto adverso e discriminatório”.

Já o Dia da Mulher Africana foi instituído durante a Conferência das Mulheres Africanas em 31 de Julho de 1962. A data busca trazer uma reflexão sobre o papel e posição das mulheres na sociedade do continente africano.

Programação completa

● Bate-papo com orientações de maquiagem para pele negra, com Daniele Da Mata (atividade fechada, mediante inscrição antecipada)
● “A Representatividade da Mulher Negra na Arte Marginal”, bate-papo com Natália Motta
● Workshop de cuidados com cabelos crespos e cacheados, ministrado por Titta do projeto “Cabelo Crespo é Cabelo Bom”
● Roda de Conversa “Quantas Terezas?” com Dina Sammy (Guiné Bissau) e convidadas, mediada pelas organizadoras.
● Discotecagem especial mulheres negras
● Live Painting durante todo o evento
● Point do Acarajé com venda de Acarajé, Abará e Bolinho de Estudante
● Exposição de fotos de artistas de Bauru e Região e de obras de Moisés Patrício (SP)
● Pré-Lançamento Camisetas Elogie uma Irmã Negra
● Sorteio de brindes

Serviço

Dia 22 de julho, sábado, a partir das 13h

Local: Ateliê Além do Visivel
Endereço: Rua Benjamin Constant 7-54, Higienópolis
Mais informações na página do evento Nós Terezas ( https://goo.gl/yL3Uv1 )
Inscrições para o bate-papo com Daniele Da Mata devem ser feitas através
da página do evento.

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