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Projeto social oferece aulas de panificação natural para mulheres negras da periferia

Ministrado por professores voluntários de gastronomia, curso acontece em um restaurante no centro de São Paulo

6 de novembro de 2019

Um projeto social do Instituto Fermento oferece um curso de panificação natural para mulheres negras das periferias da cidade de São Paulo. O objetivo é capacitar as mulheres para que elas possam abrir o próprio negócio ou atuar na linha de produção de uma padaria.

A turma-piloto da iniciativa foi formada para um curso de panificação inspirado no mês da Consciência Negra. As aulas são ministradas por professores voluntários de gastronomia de instituições como Manifesto Crespo, Quintal da Aurélia e Instituto Brasil a gosto.

A programação inclui os princípios químicos ligados à panificação, tipos de farinha, glúten e fermentação aplicados a diferentes receitas. No decorrer do curso, as participantes também terão palestras com especialistas no mercado gastronômico, identidade cultural dos alimentos, empreendedorismo e meditação como suporte para tomada de decisões.

“Buscamos preencher uma lacuna no mercado da panificação oferecendo representantes femininas negras qualificadas para trabalhar em padarias ou criar um negócio próprio”, destaca Phablo Gouvea, coordenador do curso.

O projeto acontece dentro do restaurante Tavares, na rua da Consolação, no centro de São Paulo. O estabelecimento mantém uma padaria de fermentação natural e cede a estrutura para as aulas durante a tarde.

Para participar do curso, você deve se inscrever no site do Instituto Fermento. Basta preencher um formulário e aguardar o contato da organização do projeto.

  • Redação

    A Alma Preta é uma agência de notícias e comunicação especializada na temática étnico-racial no Brasil.

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