Voltado para jovens de 16 a 25 anos, o curso chega a sua 5ª edição com o propósito de compartilhar técnicas e conhecimento sobre o fazer jornalístico nas periferias. As inscrições podem ser feitas pela internet até o dia 22 de maio
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A 5ª edição do Você Repórter da Periferia está com inscrições abertas até o dia 22 de maio, terça-feira. O programa de formação oferece 40 vagas para jovens entre 16 e 25 anos, de todas as regiões periféricas da cidade de São Paulo, que sejam estudantes do ensino médio e/ou universitários que estejam cursando o 1º ano do ensino superior.
As inscrições podem ser feitas por meio do site de notícias do coletivo de comunicação formado por jovens comunicadores das periferias de São Paulo Desenrola E Não Me Enrola, ou por meio de um formulário online.
O curso é focado em desenvolver as seguintes habilidades nos participantes: redação jornalística, fotografia, vídeo reportagem, técnicas de entrevista, técnicas de filmagem, técnicas de captação de áudio e produção de conteúdo móvel.
“Durante as oficinas teóricas e práticas do curso, buscamos aproximar os jovens de discussões sobre direito à cidade, questões de raça, classe e gênero, como uma forma de estimular o senso crítico deles sobre mídia, mercado de trabalho e mundo acadêmico. Tudo isso, sem deixar de lado a principal proposta do curso: descobrir e vivenciar as potências econômicas, culturais e sociais da periferia”, conta Júlia Cruz, coordenadora executiva do Você Repórter da Periferia.
A formação vai durar seis meses e tem início previsto para o dia 2 de junho. A primeira fase da formação compreende as oficinas teóricas, que tem duração de três meses e acontecem somente aos sábados, das 11h às 14h30, no Centro de Mídia e Comunicação Popular M’Boi Mirim, localizado no Jardim ngela. Já a segunda fase do projeto, ocorre eventualmente aos domingos, pois é nesse período que acontecem as oficinas práticas, focadas na produção de reportagens em diversas periferias da cidade.
“Além das formações e rodas de conversa, os jovens terão acesso a um estúdio multimídia, que poderá ser utilizado durante o curso. Do ponto de vista técnico, os participantes ganham ainda mais possibilidades de aprendizado e experiência com acesso a esses equipamentos”, ressalta Flávia Lopes, integrante do coletivo e gestora do Centro de Mídia.
“O curso me possibilitou vivências com projetos e lugares que jamais imaginei que existiam na periferia de São Paulo. Na prática, isso foi extremamente rico, pois eu me tornei mais atento à realidade social e cultural dos territórios”, revela o morador de Taboão da Serra João Victor Santos, ex-aluno do projeto na edição de 2017 e estudante do ensino médio.