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A 100 dias das Paralimpíadas, Brasil busca melhor resultado no mundial de atletismo

No Mundial Paralímpico de Atletismo, disputado no Japão, a delegação brasileira conquistou 12 ouros, cinco pratas e três bronzes até o 4º dia de competição
A imagem mostra dois atletas paralímpicos durante a competição no Japão.

Foto: Reprodução/Comitê Paralímpico Brasileiro

20 de maio de 2024

 Às vésperas da abertura dos Jogos Paralímpicos de Paris, o Brasil está em segundo lugar no quadro de medalhas do Mundial Paralímpico de Atletismo, disputado em Kobe, no Japão. Com 12 medalhas de ouro, cinco de prata, três de bronze e um recorde quebrado, os atletas brasileiros mostraram boa forma e competitividade no campeonato que vai até o dia 25 de maio.

Dos 1.069 atletas de 102 países, 46 são brasileiros, além dos dez atletas-guia, que deram início à jornada dourada ainda no primeiro dia de competição. Já na estreia, a dobradinha brasileira veio com Yeltsin Jacques, que conquistou o ouro e bateu o recorde mundial da prova de 5 mil metros T11 — para atletas com deficiência visual — ao finalizar a prova com 14m53s97. A prata ficou na conta de Julio Cesar que fez seu melhor tempo da carreira com 14m57s70.

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Na categoria de velocidade para atletas com paralisia cerebral (T72), Vinicius Quintino garantiu a prata. Ainda na estreia, uma nova dobradinha brasileira, mas desta vez no feminino com Zileide Cassiano e Debora Lima no salto em distância T20, para atletas com deficiência intelectual.

Petrucio Ferreira também garantiu um ouro para o Brasil e o quarto dele em mundiais na carreira. Em um vídeo publicado pelo Comitê Paralímpico Brasileiro, o paraibano comemorou a conquista. “Vai faltar mão [para contar os títulos], só tem mais um dedinho”, brincou o atleta. 

No domingo (19), a emoção ficou por conta da prova de Thalita Simplício, que confirmou o tricampeonato nos 400m da classe T11 (deficiência visual). A atleta caiu a poucos centímetros da linha de chegada mas ainda sim conseguiu o primeiro lugar na prova, com 57s45, seu melhor tempo na temporada. 

  • Patricia Santos

    Jornalista, poeta, fotógrafa e vídeomaker. Moradora do Jardim São Luis, zona sul de São Paulo, apaixonada por conversas sobre territórios, arte periférica e séries investigativas.

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