Além de feridos na ação, a Polícia Militar de Pernambuco também fez detenção durante ato contra o governo Bolsonaro, que ocorreu em todo o Brasil na manhã deste sábado. Manifestantes como o artista negro Afroito encontram-se na Central de Flagrantes, onde recebe apoio de outros ativistas e mandatos.
Segundo informações preliminares, os detidos podem responder aos crimes de desacato, infração de medida sanitária e disseminação da pandemia. Como mostram registros feitos por manifestantes, muitas pessoas ficaram feridas. As comissões de Advocacia Popular e Direitos Humanos da OAB – PE solicitam que todos que tiverem gravado fotos e vídeos que demonstram excesso de PMPE enviem para o email [email protected].
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Os detidos recebem apoio jurídico dos mandados das Juntas e Dani Portela.
Diversas entidades já emitiram notas de repúdio contra a ação da Polícia Militar de Pernambuco e cobram investigação e posicionamento do Governo do Estado. A vice-governadora de Pernambuco Luciana Santos (PCdoB) se pronunciou na tarde deste sábado e demonstrou repúdio à ação da Polícia Militar de Pernambuco.
O governador Paulo Câmara também se pronunciou e convocou uma reunião com o secretário de Defesa Social, Antônio de Pádua para apurar nomes e definir as punições para os polícias envolvidos na ação truculenta.
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