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Acusada de injúria racial, mulher branca dá tapa em PM em São Paulo

Mulher acusada de proferir ofensas de cunho racial a duas funcionárias de mercado foi imobilizada após dar um tapa no rosto de um policial
Imagem mostra momento onde a acusada de injúria racial desfere um tapa no rosto do policial militar.

Foto: Reprodução / Metrópoles

5 de agosto de 2024

Em Perdizes, bairro da zona oeste da cidade de São Paulo, uma mulher branca foi presa em flagrante por injúria racial e desacato à autoridade. Durante a abordagem policial, a mulher, de 52 anos, agrediu um policial militar e se recusou a ser conduzida à delegacia.

De acordo com informações da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP), a agressora havia entrado em uma unidade da rede de mercados Oxxo e agredido verbalmente duas funcionárias com ofensas de cunho racial, além de destruir equipamentos e mercadorias. 

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No estabelecimento, a agressora alegou ser policial federal e acusou uma das funcionárias de ter envolvimento com o tráfico de drogas. Dado momento, a mulher alterou a versão e disse ser parente de um policial federal, e que avisaria o suposto agente sobre a atendente em questão.

Acionada pelos trabalhadores do mercado, a Polícia Militar se dirigiu até ao apartamento da mulher que ao descer reafirmou a história ao policial. O momento foi registrado em vídeo. Durante um breve diálogo, a agressora xinga o PM. “Não vou escutar nada. O senhor vá passar muito bem e tomar no meio do seu **”, disse.

Ao ser informada que seria conduzida para a delegacia, a mulher se recusa e desfere um tapa no rosto do policial. “Eu não vou ser conduzida para lugar nenhum”, alegou enquanto agredia o PM. Em seguida, ela resiste às ordens do agente, que a imobiliza no chão.

O caso foi registrado como injúria racial, injúria, resistência e desacato no 91º Distrito Policial (Ceasa), na Vila Leopoldina.

Texto com informações do Metrópoles*

  • Verônica Serpa

    Graduanda de Jornalismo pela UNESP e caiçara do litoral norte de SP. Acredito na comunicação como forma de emancipação para populações tradicionais e marginalizadas. Apaixonada por fotografia, gastronomia e hip-hop.

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