PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Arsenal bane 24 torcedores por agressão, racismo e homofobia

Em comunicado, o diretor-geral do time, Richard Garlick, diz que “abuso e discriminação não serão tolerados”
Imagem mostra o estádio do Arsenal visto pelo lado de fora,

Foto: Efeito Fúria

15 de agosto de 2024

O Arsenal baniu 24 torcedores devido a comportamentos abusivos e discriminatórios ocorridos na temporada de 2023/2024. A decisão envolve dez torcedores afastados por agressão, cinco por cânticos ofensivos e dois por gestos inapropriados. Além disso, um torcedor foi punido por homofobia, outro por assédio sexual e um terceiro por antissemitismo. As informações são do Observatório da Discriminação Racial no Futebol.

Dentre os banidos, 21 foram julgados por ações realizadas no Estádio Emirates, casa do clube inglês. Dez deles estão proibidos de assistir aos jogos por um ano, enquanto os outros 14 cumprirão a determinação por três anos. 

Quer receber nossa newsletter?

Você encontrá as notícias mais relevantes sobre e para população negra. Fique por dentro do que está acontecendo!

O diretor-geral do Arsenal, Richard Garlick, disse em comunicado que “abuso e discriminação não serão tolerados”. Segundo ele, embora se trate de uma minoria, isso não impedirá o clube de agir contra os torcedores identificados.

A identificação dos torcedores foi realizada em parceria com a empresa de ciência de dados Signify Group, que utilizou o serviço especializado Threat Matrix. Essa ferramenta auxilia na monitorização de canais de mídia social, o que permitiu ao clube detectar e denunciar conteúdos direcionados às famílias de jogadores e treinadores.

Apoie jornalismo preto e livre!

O funcionamento da nossa redação e a produção de conteúdos dependem do apoio de pessoas que acreditam no nosso trabalho. Boa parte da nossa renda é da arrecadação mensal de financiamento coletivo.

Todo o dinheiro que entra é importante e nos ajuda a manter o pagamento da equipe e dos colaboradores em dia, a financiar os deslocamentos para as coberturas, a adquirir novos equipamentos e a sonhar com projetos maiores para um trabalho cada vez melhor.

O resultado final é um jornalismo preto, livre e de qualidade.

  • Caroline Nunes

    Jornalista, pós-graduada em Linguística, com MBA em Comunicação e Marketing. Candomblecista, membro da diretoria de ONG que protege mulheres caiçaras, escreve sobre violência de gênero, religiões de matriz africana e comportamento.

Leia Mais

PUBLICIDADE

Destaques

AudioVisual

Podcast

papo-preto-logo

Cotidiano