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Caminhada recorda os 40 anos de fundação do Movimento Negro Unificado (MNU)

3 de julho de 2018

Celebração ocorre em São Paulo e repete o caminho feito pelos fundadores da organização, no dia 7 de Julho de 1978, ainda durante o regime militar

Texto / Pedro Borges
Imagem / Divulgação

No dia 7 de Julho, sábado, o Movimento Negro Unificado (MNU) organiza uma caminhada em homenagem aos 40 anos da entidade, criada na mesma data, no ano de 1978, quando o Brasil vivia sob o regime militar.

O percurso repetirá o caminho original, feito por parte dos ativistas na criação da entidade, com a concentração no cruzamento da Avenida Consolação e a Rua Visconde de Ouro Preto, com o rumo do ato destinado à Praça Ramos de Azevedo, em frente ao Teatro Municipal, onde a organização foi lançada.

Luka Franca, integrante do MNU, acredita ser essencial recordar a trajetória e as conquistas do MNU para planejar as ações futuras da luta antirracista no Brasil.

“40 anos depois iremos refazer um dos caminhos que em 1978 os fundadores do nosso movimento fizeram para reafirmar o compromisso na luta contra o racismo, a denuncia do genocídio da nossa população e o encarceramento em massa”.

MNU nota 2 Corpo baixa

Imagem do ato de lançamento do MNU em 1978 (Foto: Divulgação)

Durante o ato serão apresentados os 8 princípios de fundação da entidade, que são: Por um movimento negro independente; Pelo o fim da violência policial e contra a “indústria” da criminalidade; Pelo fim da discriminação racial no trabalho; Por uma educação voltada para os interesses do povo negro e de todos os oprimidos; Pelo fim da manipulação política da cultura negra; Contra a exploração sexual, social e econômica da mulher negra; Pelo fim da violência racial nos meios de comunicação; Pela solariedade internacional à luta de todos os oprimidos.

Para Luka Franca, os fundamentos do MNU possibilitam se imaginar uma sociedade mais justa.

“É mostrar de forma ativa que ao longo da nossa história sempre reafirmamos os princípios de combatividade do MNU para construir uma sociedade sem prisões, sem racismo e sem mortes dos nossos jovens”.

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