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Campanha Mãos Solidárias inaugura 15ª Cozinha Popular Solidária em Recife

Nova unidade do programa contra a fome será instalada na comunidade do Papelão, no bairro de São José, em Recife
A imagem mostra a inauguração da nova unidade da Cozinha Popular Solidária, em Recife. Pessoas negras e brancas estão em volta de uma placa do programa.

A imagem mostra a inauguração da nova unidade da Cozinha Popular Solidária, em Recife. Pessoas negras e brancas estão em volta de uma placa do programa.

— Rebeca Martins/Divulgação

1 de janeiro de 2024

A Campanha Mãos Solidárias, vinculada ao Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), inaugurou no dia 21 de dezembro a 15ª Cozinha Popular Solidária, na comunidade do Papelão, no bairro de São José, em Recife. A nova unidade foi equipada para produzir 200 refeições com alimentos doados pelo Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), do governo federal, e pela sociedade civil.

Inicialmente, a Cozinha Popular Solidária fornecerá refeições duas vezes por semana, aumentando para quatro dias por semana a partir de janeiro. A iniciativa conta com a mobilização de voluntários da sociedade civil e moradores da comunidade, que coletam doações e se revezam para garantir o funcionamento do espaço.

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Paulo Mansan, coordenador da Campanha Mãos Solidárias, destaca, em nota oficial, o caráter solidário da iniciativa, na qual as próprias pessoas da comunidade e voluntários, sem remuneração, preparam as refeições. Além de fornecer alimentação para quem enfrenta vulnerabilidade, a Cozinha Popular Solidária simboliza a solidariedade e a organização comunitária.

A ação está alinhada ao Programa Nacional Cozinha Solidária (PNCS), sancionado em julho de 2023 e em fase de regulamentação pelo governo federal. O PNCS, assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), é uma iniciativa do governo para combater a insegurança alimentar, especialmente após o retorno do país ao mapa da fome.

Segundo o governo, a partir de 2024, quando o PNCS entrar em vigor, as cozinhas solidárias contarão com o apoio do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS). A pasta fornecerá alimentos in natura e minimamente processados, além de apoio financeiro para custeio complementar, cobrindo despesas com pessoal, manutenção, aquisição e melhorias de estrutura física para adequação higiênico-sanitárias.

Para reforçar a iniciativa em âmbito nacional, a Secretaria Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional do MDS está conduzindo um levantamento das cozinhas solidárias em funcionamento. Até o momento, mais de 2.672 cozinhas em todo o país já efetuaram seus cadastros junto ao governo.

As Cozinhas Solidárias foram oficialmente integradas à lista de Equipamentos Públicos de Segurança Alimentar e Nutricional (EPSAN), respaldados pelo MDS através do Programa Nacional Cozinha Solidária (PNCS), que se encontra em processo de regulamentação.

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  • Giovanne Ramos

    Jornalista multimídia formado pela UNESP. Atua com gestão e produção de conteúdos para redes sociais. Enxerga na comunicação um papel emancipatório quando exercida com responsabilidade, criticidade, paixão e representatividade.

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