A Academia Brasileira de Letras (ABL) assina nesta terça-feira (9) um convênio com o Instituto de Terras e Cartografia do Estado do Rio de Janeiro (Iterj) para a implementação de bibliotecas nas escolas que atendem às comunidades quilombolas. O acordo terá duração de um ano e pode ser prorrogado.
A ideia de formar bibliotecas nos quilombos resultou da viagem que o presidente da ABL, Marco Lucchesi, fez em junho aos quilombos Maria Joaquina, Preto Forro, Fazenda Espírito Santo e Quilombo de Sobara, todos situados entre as cidades de Aruama e Cabo Frio.
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Os livros serão escolhidos pela academia de acordo com a realidade dos quilombos e a distribuição ficará sob responsabilidade do Iterj, que deve identificar as carências existentes nas comunidades.
A ABL pretende dar continuidade também à aproximação com a população indígena do estado fluminense, iniciada este ano com a doação de livros, CDs e DVDs para a biblioteca da Aldeia Guarani da Mata Verde Bonita, em Maricá. A iniciativa faz parte do Projeto Ivy Marey (Terra sem Males), que visa maior interatividade cultural com as oito aldeias Guaranis do Rio.