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Depois de prisão por estupro, perfis falsos do anestesista são criados

 Contas usam o nome do médico Giovanni Quintella e alguns chegam a fazer sátira do caso de estupro

Giovanni está na frente de um espelho. Ele segura um celular e usa um uniforme de hospital

Foto: Foto: Reprodução/Redes sociais

12 de julho de 2022

Após o anúncio da prisão do anestesista Giovanni Quintella, na última segunda-feira (11), perfis fakes com o nome dele passaram a surgir nas redes sociais com referência ao estupro cometido contra uma paciente em trabalho de parto.

Giovanni Quintella, de 32 anos, foi flagrado ao estuprar uma paciente que estava dopada e passava por uma cesárea no Hospital da Mulher de São João de Meriti, no Rio de Janeiro. As imagens foram captadas pelo celular de outros funcionários do hospital, que passaram a desconfiar do comportamento do anestesista, e enviadas à Polícia, que realizou a prisão em flagrante do anestesista.

Com a repercussão do caso, o perfil pessoal de Giovanni ganhou uma série de seguidores e, no Instagram, alcançou a marca de 26 mil seguidores. Na rede social, o anestesista compartilhava a rotina de trabalho e compartilhava mensagens motivacionais. Em novembro do ano passado, o anestesista publicou uma foto no Hospital Casa São Bernardo com a legenda: “Vocês ainda vão ouvir falar de mim”.

Para além disso, perfis falsos têm se passado pelo anestesista e, em alguns, a descrição tem frases como “Médico amestesista hospital da mulher feliz com a vida sempre”. Outras mensagens com tom de sátira também estão presentes nos diferentes perfis. Confira abaixo:

{gallery}Prints Giovanni Quintella{/gallery}

Investigação

Segundo a Polícia, a equipe que atuava com o anestesista começou a desconfiar do comportamento dele após perceber que ele aplicava alta quantidade de sedativo nas grávidas. No dia do crime, Giovanni Quintella já havia participado de outras duas cirurgias.

Em nota, o Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro (Cremerj) informou que abriu um procedimento para a suspensão imediata de Giovanni Quintella e instaurou um processo para adoção de medidas administrativas. Já a direção do hospital informou que abriu uma sindicância interna e notificou o Cremerj.

Leia também: Brasil tem sete estupros por hora; mulheres negras são as principais vítimas

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