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Desmatamento na Mata Atlântica cai 27% após aumento da fiscalização

Apenas cerca de um quarto da cobertura original do bioma permanece intacto devido aos danos ambientais
Imagem mostra vista aérea da Mata Atlântica, bioma rico em biodiversidade.

Foto: Reprodução

29 de maio de 2024

A Mata Atlântica registrou uma queda de 27% no desmatamento no ano passado, em relação a 2022. A redução, observada em 12 dos 17 estados da região que abriga o ecossistema, foi atribuída ao aumento de fiscalização. 

Em 2022, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), órgão ligado ao Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), emitiu 832 multas, um aumento de 15% em comparação ao ano anterior. Como resultado dessas ações, as multas por desmatamento totalizaram R$ 156,3 milhões, um aumento de 95% em relação a 2021.

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Os dados são do Atlas da Mata Atlântica e do Sistema de Alertas de Desmatamento (SAD), mecanismos de monitoramento desenvolvidos pela Fundação SOS Mata Atlântica, em parceria com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e o MapBiomas. As organizações analisaram informações entre outubro de 2022 e 2023.

Uma das regiões mais ricas do mundo em biodiversidade, a Mata Atlântica ocupava mais de 1,3 milhão de km² em 17 estados. Atualmente, apenas cerca de um quarto da cobertura original permanece intacto devido aos danos ambientais ao longo dos anos.

Para reverter esse cenário, o Brasil assumiu compromissos internacionais de recuperação das florestas. No Acordo de Paris sobre a Mudança do Clima, por exemplo, o país incluiu como meta restaurar, até 2030, 12 milhões de hectares de florestas e implementar cinco milhões de hectares de sistemas com integração entre lavoura, pecuária e floresta. 

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  • Mariane Barbosa

    Curiosa por vocação, é movida pela paixão por música, fotografia e diferentes culturas. Já trabalhou com esporte, tecnologia e América Latina, tema em que descobriu o poder da comunicação como ferramenta de defesa dos direitos humanos, princípio que leva em seu jornalismo antirracista e LGBTQIA+.

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