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Dia Nacional de Luta dos Povos Indígenas reforça necessidade de proteção ao meio ambiente

Data relembra trajetória de resistência do líder guarani Sepé Tiaraju
Imagem mostra uma mãe de ascendência indígena segurando seu filho pequeno em seu colo.

Foto: Divulgação/Educa SC

7 de fevereiro de 2024

O Dia Nacional da Luta dos Povos Indígenas é comemorado todo dia 7 de fevereiro no Brasil como uma forma de dar visibilidade aos debates sobre as pautas importantes dos povos originários. A celebração foi instituída pela Lei n° 11.696, de 2008.

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil tem 1,7 milhão de indígenas e mais da metade deles vivem na Amazônia Legal.

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A data relembra o ano de 1756, quando faleceu o líder guarani dos Sete Povos das Missões, Sepé Tiaraju. Naquele ano, os indígenas lutaram contra o Tratado de Madri, que dividia o território do Brasil entre portugueses e espanhóis. 

Enquanto lutavam pela manutenção de seus territórios localizados atualmente no centro-leste do Paraguai, noroeste da Argentina, Sul do Brasil e norte do Uruguai, os povos originários liderados por Sepé Tiaraju defenderam suas terras.

Hoje, 268 anos após a morte do indígena Guarani e uma longa história de exclusão, o Brasil vive um momento significativo para o reconhecimento dos direitos dos povos indígenas. 

A criação do primeiro Ministério dos Povos Indígenas (MPI), em janeiro de 2023, veio para auxiliar nessa transição, assim como a ocupação de cargos por essa população em todas as esferas do Estado, cenário nunca visto no país.

Os avanços, no entanto, ainda não são suficientes para garantir que os 305 povos falantes das 274 línguas não sofram violências e tenham sua saúde e seus direitos preservados

A busca desenfreada por extrações ilegais de minérios afeta diretamente essa população. Há estudos que evidenciam que os povos indígenas são os mais afetados pelos conflitos ligados à mineração, que também sofrem com a exploração de madeira e a retirada de árvores de seus territórios.

  • Mariane Barbosa

    Curiosa por vocação, é movida pela paixão por música, fotografia e diferentes culturas. Já trabalhou com esporte, tecnologia e América Latina, tema em que descobriu o poder da comunicação como ferramenta de defesa dos direitos humanos, princípio que leva em seu jornalismo antirracista e LGBTQIA+.

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