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Discriminação racial no Brasil será avaliada por relatora especial da ONU

Ashwini K.P. iniciou sua visita oficial nesta segunda-feira (5) para medir progresso na busca pela igualdade racial
Na foto, Ashwini K.P., Relatora Especial sobre formas contemporâneas de racismo, discriminação racial, xenofobia e intolerância.

Foto: UN TV

5 de agosto de 2024

A Relatora Especial da Organização das Nações Unidas (ONU) para formas contemporâneas de racismo, discriminação racial, xenofobia e intolerância correlata, Ashwini K.P., iniciou sua visita oficial ao Brasil nesta segunda-feira (5). A especialista deve permanecer no país até o dia 16 de agosto, quando realizará uma coletiva de imprensa para encerrar sua missão.

Segundo a entidade, Ashwini avaliará o progresso e os desafios na busca pela igualdade racial e pela eliminação da discriminação racial, incluindo o racismo estrutural. Ela também irá “analisar as principais tendências e questões e examinará as estruturas legislativas, políticas e institucionais em vigor no Brasil”. 

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Durante a viagem, a especialista visitará as cidades de Brasília, Salvador, São Luís, São Paulo, Florianópolis e Rio de Janeiro para se encontrar com autoridades federais e estaduais, representantes de grupos raciais e étnicos, organizações da sociedade civil, prestadores de serviços, acadêmicos e outras partes interessadas.

Em abril deste ano, a ONU realizou a terceira sessão do Fórum Permanente de Afrodescendentes, que reuniu ativistas antirracismo, defensores dos direitos humanos, delegações governamentais e outros atores.

No evento, o secretário-geral da ONU, António Guterres, celebrou as conquistas e contribuições de pessoas afrodescendentes de todo o mundo, mas também reconheceu a existência de discriminação racial e desigualdades que as pessoas negras continuam a enfrentar.

Em novembro, o Brasil deve sediar a 19ª cúpula do G20, no Rio de Janeiro. O combate à discriminação étnico-racial está entre os temas das discussões previstas para ocorrer entre os dias 18 e 19 de novembro.

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  • Mariane Barbosa

    Curiosa por vocação, é movida pela paixão por música, fotografia e diferentes culturas. Já trabalhou com esporte, tecnologia e América Latina, tema em que descobriu o poder da comunicação como ferramenta de defesa dos direitos humanos, princípio que leva em seu jornalismo antirracista e LGBTQIA+.

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