O engenheiro Roly Mamani, de 36 anos, muda vidas na Bolívia com a produção gratuita de próteses clínicas para a população indígena, utilizando impressão 3D. O financiamento do projeto advém da venda dos brinquedos que produz em sua loja. Em seis anos, foram distribuídas mais de 400 próteses.
“Ciência é como um superpoder. A robótica é uma tendência que tem que ser direcionada para coisas importantes, se não perde o significado”, comentou Mamani, em entrevista à AFP.
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O engenheiro diz que possui apenas um propósito, melhorar a qualidade de vida das pessoas. Em sua loja de brinquedos, Mamani também possui projetos educacionais para a comunidade.
Em média, o valor das próteses na Bolívia é de U$1.500, valor cerca de 4 vezes superior ao salário mínimo do país. As próteses não são cobertas pelo sistema público de saúde.
Segundo o Comitê Nacional de Pessoas com Deficiência, a Bolívia tem mais de 36 mil pessoas com deficiência física ou de mobilidade. O país possui uma população de cerca de 12 milhões de pessoas e um Produto Interno Bruto (PIB) de 44 milhões de dólares, de acordo com o Censo de 2022.